Inovação é a palavra de ordem no segmento tecnológico. Quem
não inova não sobrevive, a realidade é cruel. Entretanto, até que ponto
pode chegar a inovação? No mercado
de celulares, a chave é flexibilidade. Não estamos falando da
capacidade da empresa em se adaptar a diferentes realidades. Neste caso
específico, cito uma novidade surpreendente: os celulares das companhias
sul-coreanas Samsung e LG terão tela flexível, ultrafina.
Rumores?
Até semanas atrás eram rumores, mas as empresas confirmaram a produção dos dispositivos. A Samsung deverá anunciar, segundo a imprensa sul-coreana, o Galaxy Round (como está sendo chamado) até a próxima semana. Já a LG foi mais rápida e anunciou detalhes do celular que vem sendo chamado (extra-oficialmente) de LG Z.
Samsung Galaxy Round
O celular terá configurações similares ao Galaxy
Note 3 ou ao top de 2012, o Galaxy S3. Se seguir a segunda linha de
raciocínio, deverá contar com processador quad-core, memória RAM de 2GB e
câmera de 8MP com Flash LED duplo. Pode operar Android 4.3.
O display do será curvo, de 4.7 polegadas OLED YOUN (LED flexível mostrado pela Samsung na CES este ano). A tecnologia utiliza uma liga de OLED feita com plástico. É resistente e barata. Apesar da tela flexível, a carcaça é sólida.
LG Z
A concorrente da Samsung anunciou a produção em massa de seu celular
com tela flexível. O dispositivo terá configurações semelhantes às do
G2, com processador quad-core Qualcomm Snapdragon 800 e sistema
operacional Android.
O display, OLED flexível, será o mais leve e mais fino do mundo: são
apenas 0,44 milímetros de espessura e 7,2 gramas de peso. Tudo isso em
uma tela de 6 polegadas. Especula-se que o comentado LG G Flex seja este
mesmo dispositivo.
Disponibilidade
O celular da LG será lançado apenas na Coréia do Sul. A Samsung não detalhou o seu planejamento de mercado.
Vai pegar?
Quando surge uma nova tecnologia a pergunta acima se faz presente. Eu, sinceramente, não creio que smartphones de
tela flexível se popularizem rapidamente. E não apenas pelos custos.
Não acho interessante. Temos excelentes opções no mercado e todas as
companhias se preocupam em reduzir a espessura de seus dispositivos. Um
celular fino já é suficiente, não precisa apelar.
Fonte:Clicmais
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