Encontro será realizadp hoje às 17h30; em esclarecimento prévio ontem,
direção disse que funcionários integrarão a nova instituição que
controlará as operações.
Juvandia: "Assim que soubermos qual o novo controlador do banco vamos procurá-lo para saber dos empregos" |
São Paulo – O Sindicato dos
Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região reúne-se hoje
(10), às 17h30, com a direção do HSBC para tratar de notícias sobre a
venda das operações do banco no país. A reunião contará também com a
participação do sindicato da categoria em Curitiba e da Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Ao anunciar o fim de suas operações no país, o
HSBC confirmou a existência de um plano de reestruturação que vai
suprimir 50 mil postos de trabalho no mundo. O sindicato e a
confederação entraram em contato ontem (9) com o presidente do banco no
Brasil, André Brandão, que negou as demissões, mas confirmou que o banco
encerrará suas atividades no País.
Brandão disse que haverá a redução no número de
seus funcionários no mundo, mas não fará demissões. Esses trabalhadores
deixariam de pertencer aos quadros do HSBC e, depois da venda
consolidada, integrariam a nova instituição bancária controladora.
"Nossa preocupação é com a manutenção do emprego", enfatizou o
presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
A mídia veicula hoje que o Bradesco está na
frente na disputa pela compra do banco. A informação é que o banco
brasileiro teria oferecido US$ 3,4 bilhões pelo HSBC. Outros possíveis
interessados são o Santander e o Itaú. Mas também há informações de que
os três bancos estão em igualdade de condições na disputa.
“Estamos bastante preocupados, estamos
acompanhando. Assim que soubermos qual será o novo controlador do banco
nós vamos procurá-lo para saber dos empregos, das agências bancárias, da
situação dos clientes aqui no Brasil”, afirmou a presidenta do
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.
A nota do HSBC Brasil divulgada aos
funcionários após a repercussão na mídia informa: “É importante
ressaltar que este é um processo de venda e não um processo de
encerramento das nossas operações no país, como saiu esta manhã
equivocadamente na imprensa”. E continua: “Vale lembrar mais uma vez que
processos como esse são demorados, porque dependem de minuciosas
análises dos acionistas e estão sujeitos a aprovações regulatórias e
outras aprovações. Isso quer dizer que não vemos nenhum impacto imediato
para nós nem para os nossos clientes”, informa a nota assinada por
André Brandão. A nota da matriz realmente não fala em fechar o banco no
Brasil, mas em venda (sell).
Fonte:RedeBrasilAtual
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