Colete para estudos sobre escoliose é desenvolvido: Objetivo é
aperfeiçoar modelos animais usados em estudos que visam a avaliar a
eficácia de tratamentos para a doença
04/01/2013 07:07 por Esteta Beleza e Arte em Destaque e lida 392 vezes.
Pesquisadores da Faculdade de Ciências da
Saúde da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) desenvolveram um
sistema de coletes plásticos para induzir em ratos deformações na coluna
semelhantes às que acometem pessoas com escoliose.
O objetivo do trabalho, que contou com apoio
da FAPESP, é aperfeiçoar os modelos animais usados em pesquisas feitas
para avaliar a eficácia de tratamentos contra a doença. E também
investigar os efeitos dessa alteração nos músculos e no sistema
cardiorrespiratório.
Os resultados foram divulgados em artigo publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia.
“Há na literatura diversos modelos experimentais para induzir a
escoliose em ratos, mas são todos muito invasivos. Alguns envolvem a
sutura de músculos, outros a remoção cirúrgica de estruturas ósseas ou o
uso de drogas para deformar os tecidos. Nós desenvolvemos um método não
invasivo e de baixo custo”, contou o pesquisador Carlos Alberto da
Silva.
No modelo criado pelo grupo de Silva, os animais foram imobilizados durante 12 semanas – a contar do desmame aos 21 dias de idade
– por dois cintos (escapular e pélvico) feitos de policloreto de vinila
(PVC). As placas de PVC foram interligadas externamente por um arame
usado para regular a curvatura da coluna com convexidade à esquerda.
“Desenhamos o colete no computador, após analisar todas as
medidas dos ratos, como comprimento, distância entre os membros
posteriores e distância entre os membros anteriores. Todas as semanas o
colete foi substituído para acompanhar o crescimento do animal e manter a escoliose na coluna. O ajuste, portanto, foi feito individualmente e a cada semana”, disse.
Mais de 30 tipos de materiais foram testados – entre eles
diversos tipos de borrachas e resinas odontológicas – até chegar às
placas de PVC. Além de ter a dureza e a flexibilidade necessárias, o material não machuca o animal e tem baixo custo.
Karina Toledo
Agência FAPESP
O objetivo do trabalho, que contou com apoio
da FAPESP, é aperfeiçoar os modelos animais usados em pesquisas feitas
para avaliar a eficácia de tratamentos contra a doença. E também
investigar os efeitos dessa alteração nos músculos e no sistema
cardiorrespiratório.
Os resultados foram divulgados em artigo publicado na Revista Brasileira de Fisioterapia.
“Há na literatura diversos modelos experimentais para induzir a
escoliose em ratos, mas são todos muito invasivos. Alguns envolvem a
sutura de músculos, outros a remoção cirúrgica de estruturas ósseas ou o
uso de drogas para deformar os tecidos. Nós desenvolvemos um método não
invasivo e de baixo custo”, contou o pesquisador Carlos Alberto da
Silva.
No modelo criado pelo grupo de Silva, os animais foram imobilizados durante 12 semanas – a contar do desmame aos 21 dias de idade
– por dois cintos (escapular e pélvico) feitos de policloreto de vinila
(PVC). As placas de PVC foram interligadas externamente por um arame
usado para regular a curvatura da coluna com convexidade à esquerda.
“Desenhamos o colete no computador, após analisar todas as
medidas dos ratos, como comprimento, distância entre os membros
posteriores e distância entre os membros anteriores. Todas as semanas o
colete foi substituído para acompanhar o crescimento do animal e manter a escoliose na coluna. O ajuste, portanto, foi feito individualmente e a cada semana”, disse.
Mais de 30 tipos de materiais foram testados – entre eles
diversos tipos de borrachas e resinas odontológicas – até chegar às
placas de PVC. Além de ter a dureza e a flexibilidade necessárias, o material não machuca o animal e tem baixo custo.
Karina Toledo
Agência FAPESP
Agência FAPESP
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