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14 de julho de 2013

AE / ED FERREIRA
Calheiros anunciou que irá devolver os R$ 32 mil gastos em voo com avião da FAB

Câmara arquiva projeto da "cura gay"; bancada evangélica articula novo texto
Após a Câmara arquivar na terça-feira dia 2, o projeto que permite que psicólogos realizem o tratamento para a homossexualidade, apelidado de "cura gay", o relator da proposta na Comissão de Direitos Humanos, Anderson Ferreira (PR-PE), protocolou na quarta-feira, dia 3, uma nova versão do texto.
Como há impedimentos regimentais para que uma matéria já arquivada volte a tramitar, a nova medida suspende três ao invés de dois artigos da resolução do Conselho Federal de Psicologia.
O deputado João Campos (PSDB-GO), autor da "cura gay", solicitou o fim da tramitação por uma manobra dos líderes do partido, motivados pela onda de protestos nas ruas. "Não vou permitir que o governo use o projeto para desfocar a pauta das ruas."
 
Exército do Egito derruba presidente e promete novas eleições; Irmandade Mulçumana exige volta de Mursi
Após milhões de egípcios irem às ruas no domingo, dia 30, pedindo a saída do presidente Mohamed Mursi, o Exército deu um prazo de 48 horas para que o mandatário realizasse um acordo com o povo.
Por "não ter cumprido as expectativas" do povo, o general Abdel Fatah al Sisi, chefe das Forças Armadas, realizou um golpe militar na quarta-feira, dia 3, suspendeu a Constituição temporariamente e nomeou o presidente da Corte Constitucional, Adli Mansour, para comandar interinamente o país até a convocação de novas eleições.
Na sexta-feira, dia 5, militares dispararam contra manifestantes pró-Mursi que marcharam até as instalações da Guarda Republicana, onde acredita-se que o presidente deposto está preso, deixando mortos e feridos. Após o incidente, Mohamed Badie, líder da Irmandade Muçulmana, partido de Mursi, reapareceu em um comício e pediu a restituição imediata do ex-presidente ao poder, além de incitar a continuidade dos protestos contra o golpe militar.

Caminhoneiros bloqueiam rodovias do país; governo pede investigação da PF por Locaute
Manifestações de caminhoneiros bloquearam ao longo da semana várias rodovias federais em ao menos nove estados: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
Os protestos reivindicavam: subsídio ao preço do óleo diesel; isenção para caminhões no pagamento de pedágios em todas as rodovias do país; criação da secretaria do Transporte Rodoviário de Carga, vinculada diretamente à presidência da República; entre outras.
Na quarta-feira, dia 3, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitou que a Polícia Federal abrisse inquérito policial sobre as suspeitas de locaute - quando um movimento de greve é provocado por empresários. A decisão foi em resposta ao ofício encaminhado pelo ministro dos Transportes, César Borges, acusando Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que comandava a paralisação, de efetuar a prática.
 
Após denúncias sobre uso irregular de aviões da FAB, governo estuda divulgar dados
ministro da Defesa, Celso Amorim, se reuniu na sexta-feira, dia 5, com o ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, para discutir como será feita a divulgação na internet dos dados sobre o uso de aeronaves da Força Aérea do Brasil (FAB) por autoridades.
A movimentação ocorre após o jornal "Folha de S. Paulo" publicar na quarta-feira, dia 3, que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), usou uma das aeronaves para ir, no último fim de semana, ao Rio de Janeiro com sete familiares e amigos para assistir ao jogo da seleção no Maracanã. Na sexta-feira, dia 5, a “Folha” informou que o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB), também fez como o primo e utilizou um jato da FAB para ir ver a final da Copa das Confederações. Na quinta-feira, o periódico divulgou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pegou um avião para ir ao casamento da filha do líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), no dia 15 de junho, em Trancoso.
Na quarta, Alves disse que fez o pedido da aeronave, pois tinha um encontro oficial com o prefeito Eduardo Paes (PMDB) - o qual não consta na agenda de nenhum dos dois - e anunciou que irá devolver à União os R$ 9,7 mil equivalentes ao preço das passagens dos acompanhantes, valor definido com base voo comercial. Calheiros afirmou na quinta que solicitou o voo porque foi à festa como presidente do Senado, exercendo um cargo de representação e, por isso, não iria ressarcir a viagem. No entanto, um dia depois, o senador anunciou que devolverá aos cofres públicos os R$ 32 mil referentes ao translado.
 
Após dizer que plebiscito sobre reforma política não pode ser aprovado para 2014, Temer volta atrás
Após receber comunicado da presidente Dilma Rousseff, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu na terça-feira, dia 2, que o prazo mínimo para organizar o plebiscito sobre a reforma política é de 70 dias a contar a partir do dia 1.º de julho, portanto poderá ser realizado no dia 8 de setembro.
No entanto, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) anunciou, após reunião com líderes da base aliada na Câmara na quinta-feira, dia 4, que o governo desistiu de tentar aprovar no Congresso a reforma a tempo de valer para as eleições de 2014 devido ao prazo apertado. Pouco tempo depois, o peemedebista voltou atrás e divulgou uma nota se contradizendo, e ressaltou que o governo irá trabalhar para conseguir votar as questões definidas na consulta popular até o dia 5 de outubro, data limite para que as regras vigorem no ano que vem.
Fonte:POP

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