Sucessor espiritual de “System Shock”, o jogo criado por Ken Levine e seu agora finado estúdio Irrational Games foi um dos primeiros grandes lançamentos da geração PS3/360 e alavancou o nome de seu diretor criativo e roteirista ao topo da indústria. Aproveitando-se dos recursos trazidos pelo gênero FPS, ele conseguiu contar uma das histórias mais densas e e maduras já vistas em jogos, brincando com os tabus do meio e abusando de um enredo bem amarrado.
Ele conta a história de Jack, o passageiro de um avião que cai no
meio do Oceano Atlântico em 1960. Ele acaba como o único sobrevivente do
desastre e se abriga em um farol, onde há uma batisfera (espécie de
submarino, normalmente não tripulado, que auxilia em pesquisas e
exploração) que o leva à cidade submersa de Rapture. Antes uma utopia, o
lugar está completamente destruído quando Jack chega lá, ele então é
contatado por Atlas e a história começa.
Perto do final de “BioShock”, é revelado que Jack tem uma ligação muito mais profunda com Rapture do que parecia. Ele nasceu na cidade e era um agente adormecido condicionado a sempre obedecer ordens se elas fossem acompanhadas da frase-código: “Would you kindly” (numa tradução livre: “Você poderia, por favor”). Sempre que isso era dito, Jack ficava incapaz de desobedecer a ordem; o que é uma metáfora para os jogadores e as missões em games mais lineares. É como se seguíssemos ordens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário