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18 de outubro de 2013

Hepatite: Inflamação crônica atinge até 240 milhões de pessoas.

Hepatite: inflamação crônica atinge até 240 milhões de pessoas
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram ainda que mais de 600 mil pessoas morrem anualmente por consequência de Hepatite B; hepatites virais podem causar inflamação crônica no órgão, cirrose ou mesmo câncer.
Outubro de 2013 – Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 240 milhões de pessoas no mundo são acometidas por hepatite crônica, que é a inflamação crônica no fígado. Ainda segundo a OMS, mais de 600 mil pessoas morrem todos os anos em consequência da Hepatite B. Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados no Brasil, entre 1999 e 2011, 138.305 casos de hepatite B. Como só apresenta sintomas em estágio avançado, o número de notificações é uma fração do total de pessoas infectadas.

A vacina que protege contra a hepatite B passou a ser oferecida pelo SUS, desde 2013, a todas as pessoas com menos de 50 anos de idade.
“A Hepatite B pode trazer consequências graves às pessoas e a vacina é segura e eficaz. Por isso, a extensão da vacinação de Hepatite B para os adultos de até 49 anos, feita recentemente pelo Governo, é muito bem-vinda”, explica a Dra Sumire Sakabe, infectologista do Hospital 9 de Julho, ao afirmar que o esquema de vacinação para Hepatite B consiste em três doses.

Não é qualquer exame de sangue que identifica o vírus. “Muitas pessoas vão ao consultório afirmando que fizeram outros exames, como o hemograma completo, e achavam que não tinham outras doenças, mas as hepatites, assim como outras doenças infecciosas, exigem um exame específico para serem diagnosticadas”, alerta.

A especialista lembra que ter sido vacinado não é desculpa para manter relações sexuais desprotegidas ou compartilhar objetos de uso pessoal como cortadores de cutícula e lâminas de barbear. “Há outros tipos de hepatite, como a causada pelo vírus C, para o qual não há vacina, além de uma série de outras doenças que podem ser transmitidas dessa maneira”, reforça a Dra Sumire.

Quando o vírus não é neutralizado pelas próprias defesas do corpo, há um processo inflamatório no fígado que pode se cronificar. Os tratamentos para as hepatites B e C são disponíveis, mas além de longos e não isentos de efeitos colaterais, não asseguram 100% de cura. A médica lembra que a prevenção é, sem dúvida, a melhor opção já que esta doença é grave, silenciosa até estágios avançados, e pode levar a morte.
Fonte:melhoramirga

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