Caro leitor, caso não seja você mesmo uma pessoa difícil, ou se
eventualmente possa afirmar que nunca lidou com uma no ambiente de
trabalho, tenha a seguinte certeza: um dia terá de enfrentá-la. Esse ser
complicado e de temperamento complexo surgirá na pessoa do seu chefe,
do seu colaborador, sócio ou parceiro de negócios. Não há como escapar.
O importante é compreender que no êxito produtivo destes
relacionamentos que tem tudo para serem conturbados, muitas vezes reside
o “pulo do gato” (confesso que eventualmente não consigo escapar dessas
expressões feitas) em importantes relações pessoais. É a sociedade que
poderia ser desfeita mas acaba por ser salva, o colaborador eficiente
mas complicado que não se perde, a sua coronária que fica preservada.
Trata-se portanto de um cuidado especialmente dirigido para lidar com
características comuns em profissionais que estão, digamos, fora da
curva. Você deseja trabalhar com pessoas inteligentíssimas, muito
eficientes ou extremamente criativas, que no final das contas contribuem
muito para a sua conta bancária? Pois é, ninguém é perfeito, e esse
tipo de gente traz lá o seu ônus.
Contudo, cientes de que isso não é tão simples assim, destacamos
abaixo algumas dicas que certamente trarão a sua contribuição. Vamos lá:
1. Antes de tudo saiba distinguir personalidades complexas e
temperamentos difíceis de chatos e impertinentes. O segundo caso merece o
mínimo de tolerância (sim, não sou politicamente correto);
2. Tenha paciência e estabeleça diálogos construtivos com isenção de
posicionamento, respeito diante de argumentações discordantes e
colocações bem estruturadas. Isso tende a disciplinar relações
intelectualmente agudas;
3. Não se engane, em alguns casos você terá de ceder. Aprenda a fazer isso com o mínimo de prejuízo;
4. Não insista em discussões acaloradas, que rodam em círculo. Caia
fora enquanto é tempo, e retome o assunto em nova oportunidade,
preferencialmente com exemplos concretos e argumentos ainda mais
contundentes;
5. Não aceite provocações infantis;
6. Saiba apaziguar ânimos em momentos de grande tensão. Faça cair a
temperatura dos debates, para que a razão e o bom senso volte a imperar;
7. Esteja sempre preparado com uma boa estrutura de argumentos,
exemplos concretos e tudo aquilo que ajude a mensurar suas colocações
Por último, saiba respeitar o interlocutor, sem permitir ser
atropelado, e sempre atento para identificar se o difícil não é você
mesmo.
Fonte:saiadolugar
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