O aplicativo de mensagens Viber encerra hoje no Brasil a ação que permitia ligações gratuitas pela internet para telefones fixos no país e nos Estados Unidos. Durante 9 semanas, a plataforma ganhou 6 milhões de usuários brasileiros, chegando a 16 milhões, e agora alimenta a expectativa de destronar o WhatsApp. “Por que não tomar a liderança no país em algum momento?”, questiona o gerente do Viber, Luiz Felipe Barros.
Para a empresa, que é israelense, o dinamismo da internet está a seu favor, afinal, Orkut, MSN Messenger e ICQ já experimentarm sucesso e fracasso por aqui. “Não vamos perder a mão em inovação, este é o nosso modelo”, assegura. “Já o WhatsApp assumiu publicamente que não quer inovar”, alfineta Barros ao resgatar a declaração de Jan Koum, um dos fundadores do serviço, para quem recursos adicionais, como games, podem comprometer a credibilidade do WhatsApp, focado em mensagens de texto.
Os desafios, porém, são grandes. Segundo pesquisa divulgada este mês no Olhar Digital, o WhatsApp está instalado em 74% dos smartphones em uso no Brasil, sendo mais popular que o Facebook entre os jovens. Em setembro do ano passado, a plataforma americana equipava pouco mais da metade dos aparelhos brasileiros - o que indica sua expansão acelerada no mercado nacional.
Para continuar a combater o rival, o Viber estuda realizar ações similares à das ligações gratuitas e considera até repeti-la. Sem adiantar as ideias que passam por sua cabeça, o porta-voz se limita a dizer que a empresa será "agressiva" para "chacoalhar o mercado". Segundo ele, a ação realizada recentemente pelo aplicativo foi a primeira do gênero no país.
Durante os últimos dois meses, o Viber registrou no Brasil 40 milhões de ligações gratuitas e 170 milhões de minutos de ligação, além do crescimento de pelo menos 25% no volume de mensagens de texto trocadas a cada sete dias. Nas 9 semanas em que a ação esteve no ar, conclui o executivo, o mensageiro cresceu 60% da base construída ao longo de três anos de atuação no Brasil.
Fonte:OlharDigital
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