Governo turco já contabiliza 282 mortos, sendo que centenas de vítimas estão soterradas. Acidente já é considerado o pior do país.
Mais de 400 mineiros foram vitimados por explosão na Turquia. Condições de trabalho precárias e descaso
São Paulo – Centenas de trabalhadores morreram após a
explosão de uma mina de carvão no extremo oeste da Turquia ontem (13).
Segundo informou hoje o governo turco, as últimas atualizações dão conta
de que 232 pessoas morreram no grave acidente. O número de vítimas deve
aumentar à medida que avancem as operações de busca e salvamento
realizadas na cidade turca de Soma.
Conforme anunciado hoje pelo primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, ao visitar o local do acidente, o destino de cerca de 190 mineiros permanece incerto. No total, mais de 700 pessoas trabalhavam no local; centenas estão soterradas. O desastre já é considerado um dos piores no país, desde uma explosão de gás em 1992, que causou a morte de 270 trabalhadores próximo do Porto do Mar Negro de Zonguldak, no norte do país
O ministro de Energia da Turquia, Taner Yildiz, disse que a explosão aconteceu a 200 metros de profundidade, a 2 km da entrada da mina, após um incêndio provocado por uma falha elétrica durante a troca de turno dos trabalhadores.
As equipes tentaram bombear ar para as galerias de dentro da mina, mas uma espessa fumaça dificulta o avanço da operação. Dezenas de parentes e colegas de trabalho dos mineiros soterrados se concentram em hospitais da cidade de Soma (a 600 km de Ancara) em busca de informações.
A mina pertence à Companhia Mineira de Carvão de Soma, que emprega 6,5 mil pessoas. Dezenas de manifestantes já se reúnem em frente à sede da empresa, em Instambul, para protestar. A polícia turca bloqueou o acesso à rua. Cerca de 800 studantes que marchavam de uma universidade na capital Ancara em direçaão ao Ministério de Energia foram reprimidos com bombas de gás lacrimogênio e canhões d'água pelas forças policiais.
O acidente reacendeu a discussão na Turquia sobre os baixos padrões de segurança desse tipo de trabalho. O partido de Erdogan, o AKP, havia rejeitado no mês passado um pedido da oposição para abrir um inquérito que apurasse os níveis de segurança das minas de Soma.
Em um comunicado divulgado à imprensa, a companhia responsável pela jazida, Soma Komur, considerou o episódio um "acidente trágico" e lamentou que, "infelizmente, alguns dos nossos empregados perderam a vida nesse acidente". "O acidente aconteceu apesar de um máximo de medidas de segurança e de inspeções, mas conseguimos intervir rapidamente", garantiu a empresa, que emprega 6,5 mil pessoas nas diversas jazidas da cidade.
O Ministério turco do Trabalho e da Segurança Social afirmou que o local foi inspecionado pela última vez em 17 de março, reforçando que as normas de segurança em vigência foram corretamente aplicadas.
O presidente da Turquia, Abdullah Gul, declarou que o governo não “poupará esforços e utilizará todos os recursos estatais para resgatar os mineiros que permanecem soterrados".
Fonte:RedeBrasilAtual
Conforme anunciado hoje pelo primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, ao visitar o local do acidente, o destino de cerca de 190 mineiros permanece incerto. No total, mais de 700 pessoas trabalhavam no local; centenas estão soterradas. O desastre já é considerado um dos piores no país, desde uma explosão de gás em 1992, que causou a morte de 270 trabalhadores próximo do Porto do Mar Negro de Zonguldak, no norte do país
O ministro de Energia da Turquia, Taner Yildiz, disse que a explosão aconteceu a 200 metros de profundidade, a 2 km da entrada da mina, após um incêndio provocado por uma falha elétrica durante a troca de turno dos trabalhadores.
As equipes tentaram bombear ar para as galerias de dentro da mina, mas uma espessa fumaça dificulta o avanço da operação. Dezenas de parentes e colegas de trabalho dos mineiros soterrados se concentram em hospitais da cidade de Soma (a 600 km de Ancara) em busca de informações.
A mina pertence à Companhia Mineira de Carvão de Soma, que emprega 6,5 mil pessoas. Dezenas de manifestantes já se reúnem em frente à sede da empresa, em Instambul, para protestar. A polícia turca bloqueou o acesso à rua. Cerca de 800 studantes que marchavam de uma universidade na capital Ancara em direçaão ao Ministério de Energia foram reprimidos com bombas de gás lacrimogênio e canhões d'água pelas forças policiais.
O acidente reacendeu a discussão na Turquia sobre os baixos padrões de segurança desse tipo de trabalho. O partido de Erdogan, o AKP, havia rejeitado no mês passado um pedido da oposição para abrir um inquérito que apurasse os níveis de segurança das minas de Soma.
Em um comunicado divulgado à imprensa, a companhia responsável pela jazida, Soma Komur, considerou o episódio um "acidente trágico" e lamentou que, "infelizmente, alguns dos nossos empregados perderam a vida nesse acidente". "O acidente aconteceu apesar de um máximo de medidas de segurança e de inspeções, mas conseguimos intervir rapidamente", garantiu a empresa, que emprega 6,5 mil pessoas nas diversas jazidas da cidade.
O Ministério turco do Trabalho e da Segurança Social afirmou que o local foi inspecionado pela última vez em 17 de março, reforçando que as normas de segurança em vigência foram corretamente aplicadas.
O presidente da Turquia, Abdullah Gul, declarou que o governo não “poupará esforços e utilizará todos os recursos estatais para resgatar os mineiros que permanecem soterrados".
Fonte:RedeBrasilAtual
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