Remédio é eficaz para casos em que a perda da libido é motivada por questões físicas e não emocionais
Foto: iStockphoto |
Desenvolvida por uma empresa britânica, pílula atua no cérebro e aumenta o desejo sexual.
Reino Unido – A ‘pílula do prazer’, em breve, também estará
disponível para elas. Até o final de 2015, a versão feminina do Viagra
deverá chegar às prateleiras. A droga, ainda na fase de testes, atua,
inclusive, na perda de peso, reclamação típica das mulheres.
O remédio é desenvolvido pela empresa britânica Orlibid, com a ajuda
dos criadores do Viagra masculino. Ingerida 15 minutos antes do sexo, a
pílula aumenta o desejo por mais de duas horas. “O remédio servirá para
todas as mulheres. Desde as que têm disfunções sexuais que comprometem o
relacionamento até aquelas que querem apenas apimentar a relação”,
disse, ao ‘Daily Mail’, Mike Wyllie, membro da equipe que criou o Viagra
e que está trabalhando na empresa britânica.
A fórmula utiliza uma versão sintética do hormônio melatonina, também
associado à regulação do sono e à reconstrução das células da pele. As
pílulas atuariam no cérebro feminino e seriam capazes de aumentar o
desejo pelo sexo. O desafio é desenvolver o remédio em forma de
comprimido em vez de injeção. Serão feitos ainda três estudos para medir
o efeito do viagra feminino, que também pode ter resultados positivos
em homens. Surgimento de enjoo seria um dos efeitos colaterais.
Para Jorge José Serapião, especialista em terapia sexual e membro da
Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, caso o remédio
se mostre eficiente, um dos pontos positivos é o fato de não utilizar
testosterona na composição. O hormônio tem efeitos colaterais nas
mulheres, como crescimento de pelos e voz grossa.
“O medicamento atua nos neurotransmissores cerebrais e melhora
aspectos físicos nas mulheres. Não tem efeito em questões emocionais,
como baixa autoestima e problemas com o parceiro”, alerta, acrescentando
que o viagra masculino atua diretamente nos vasos sanguíneos do pênis.
Segundo Serapião, no Brasil, só está disponível a injeção de
testosterona, que repõe o hormônio vinculado ao desejo sexual. A técnica
é indicada, principalmente, a mulheres que tiveram que retirar os
ovários.
Pouca libido é queixa comum.
Levantamento do Centro de Referência e Especialização em Sexologia
(Cresex), em São Paulo, revela que falta ou diminuição da libido afeta
48,5% das mulheres tratadas no local. A pesquisa foi feita ano passado,
com 455 pacientes. Quase 20% têm dificuldade em chegar ao orgasmo, 9,2%
sentem dor durante a relação e 6,9% têm nível diferente de desejo em
relação ao parceiro.
Fonte:surtado
Fonte:surtado
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