Qualquer alteração que se queira nos rumos de uma sociedade deve ser antes precedida pela mudança no rumo das ideias. E é a isso que o Instituto Mises Brasil se propõe. Não somos uma instituição de ensino padronizada; não somos um partido político; não somos um grupo de influência que visa à implementação de "políticas públicas"; não somos um centro de produção cultural ou uma ONG de ativistas. Tudo o que o instituto faz é divulgar ideias, por meio de artigos, livros, podcasts, palestras etc.
Sempre tivemos a convicção de que, de tão poderosas que são as ideias da liberdade, bastaria que elas estivessem disponíveis para que começassem a se espalhar. O Instituto é isso — o veículo que divulga as ideias da liberdade.
Sempre tivemos a convicção de que, de tão poderosas que são as ideias da liberdade, bastaria que elas estivessem disponíveis para que começassem a se espalhar. O Instituto é isso — o veículo que divulga as ideias da liberdade.
Muitos nos cobram mais atividades. Alguns esperam que sejamos mais acadêmicos. Outros pedem que tenhamos posições políticas (ou mesmo candidatos) e que atuemos junto a deputados no congresso. E há aqueles que gostariam que nos envolvêssemos com o empresariado e que tivéssemos uma presença agressiva na mídia.
Mas a mudança, infelizmente, não ocorre de uma maneira tão fácil assim. É a irradiação das ideias que irá influenciar o potencial de cada indivíduo em determinado campo. Quando houver um número significativo de intelectuais conhecedores dos fundamentos das ideias da liberdade, e quando a ideia já estiver disseminada de forma abrangente a ponto de estar em contínuo debate, aí sim a potencialidade dos indivíduos alcançará seu paroxismo em cada campo.
Somente então os empresários entenderão os benefícios e a justiça da liberdade influenciando suas organizações e seus pares, os quais sofrem diariamente com o esbulho estatal. Produtores culturais colocarão a criatividade a serviço das ideias da liberdade. Oradores e aglutinadores de talento surgirão como opção política tendo sua formação influenciada pelas ideias da liberdade. E aí finalmente a mudança na sociedade será sentida e os frutos da liberdade poderão ser vivenciados por todos.
Se, atualmente, vivemos tempos em que os tentáculos estatais avançam com cada vez mais voracidade; se o controle estatal, até de aspectos mais banais da vida, ultrapassam o limite do suportável; e se, no ambiente cultural, educacional e intelectual vivemos sob o império das ideias coletivistas, positivistas, socialistas e comunistas das mais variadas matizes, não devemos desanimar. As ideias da liberdade, quando apresentadas, chegam para ficar.
Quando um humorista escreve no jornal contra um partido que nem nasceu e que teria como base alguns pressupostos liberais, e, em menos de 24 horas nas redes sociais, recebe um tsunami de artigos em resposta, defendendo a liberdade e desmoronando falácias coletivistas, é porque há alguma coisa acontecendo.
Quando recebemos a notícia de que uma universidade federal, depois de muita pressão de alunos e professores, incluiu uma cadeira de Escola Austríaca de Economia na sua grade, é porque há alguma coisa acontecendo.
Quando percebemos que os colunistas da grande imprensa são imediatamente rebatidos quando proferem falácias e sofismas coletivistas, é porque há algo acontecendo.
Quando estudantes de todo o país se reúnem para falar sobre liberdade e criar grupos de estudos liberais em suas universidades, é porque há algo acontecendo.
Quando um grupo de investidores cria um fundo de investimentos com estratégias baseadas na escola austríaca, é porque há algo acontecendo.
Quando empreendedores conscientes se juntam para criar institutos voltados para a formação de líderes conscientes das vantagens do livre mercado, é porque há algo ocorrendo.
O IMB não participou diretamente em nada disso. Apenas publicou seus artigos e livros; apenas deixou as ideias disponíveis. Foram a genialidade e consciência das pessoas que tiveram acesso a essas ideias o que as transformou em ação.
Esse é o papel que o IMB desenvolve. Para isso, sempre contamos com gente abnegada e altruísta, que entende esse papel que muitas vezes parece inócuo, mas que tem gerado tantos frutos.
Por isso o IMB conta com a ajuda daqueles que entendem essa missão. Nossa audiência nunca esteve tão grande. Recebemos comentários e somos comentados onde nunca imaginamos. Vivemos de doações voluntárias, e a carteirinha 2014 é uma forma que você pode colaborar conosco.
Aos recém-chegados, sejam bem vindos! Aos veteranos, nosso muito obrigado! Fonte:Mises
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