Exploração em águas profundas cria demanda por navios e plataformas |
Rio de Janeiro - A indústria naval brasileira deverá
gerar 30 mil novos empregos nos próximos dois anos. A projeção é do
Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e
Offshore (Sinaval).
Atualmente, o setor emprega por volta de 78 mil pessoas nos estaleiros em operação. Mas nos próximos dois anos, quatro estaleiros entrarão em operação: Jurong Aracruz (ES); Enseada (BA); EBR (RS); e CMO (PE), o que aumentará a oferta de mão de obra.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, disse que o setor prevê para os próximos dez anos “uma demanda firme e continuada por navios e plataformas de petróleo” no país. Segundo ele, o Sinaval aguarda a divulgação do Plano de Negócios da Petrobras 2014-2018 que, em sua opinião, deverá “trazer uma nova perspectiva de encomendas de plataformas em função do leilão do Campo de Libra, feito no ano passado, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“As reservas existentes no Campo de Libra devem provocar uma revisão para cima das previsões de demanda de plataformas, de navios de apoio marítimo e de navios petroleiros”, disse Ariovaldo Rocha.
No entendimento do presidente do Sinaval, a fase atual de expansão da construção naval brasileira decorre da decisão política do governo brasileiro de que as reservas offshore de petróleo descobertas no país deveriam reverter em benefício à sociedade, com a geração de emprego e o desenvolvimento de um novo setor produtivo.
Aliado a isso, houve, segundo o Sinaval, o reconhecimento da Petrobras que a exploração de petróleo em águas cada vez mais profundas criava a demanda por navios de apoio e de plataformas com nova tecnologia.
“Como os estaleiros internacionais estavam com dificuldades para atender novas demandas e a frota de petroleiros da companhia para o transporte de petróleo e derivados era composta por navios com idade acima de 20 anos de uso, houve o entendimento que era necessário renová-la”, ressaltou o presidente do Sinaval.
Apesar dos avanços, Rocha avalia que a construção naval brasileira ainda é “modesta” no cenário mundial. “Estamos construindo cerca de 370 navios, incluindo 14 plataformas de petróleo e 28 navios-sonda. Estão em construção, no Brasil, cerca de 6 milhões de toneladas de porte bruto. No mundo, estão em construção mais de 140 milhões de toneladas de porte bruto, em 4.800 empreendimentos”.
Para ele, o projeto do governo é muito claro: utilizar a capacidade de compra, decorrente dos investimentos na expansão da produção de petróleo e gás, para criar um novo segmento industrial capaz de gerar empregos, formar pessoal e distribuir renda na rede de fornecedores.
“Para isso, [o governo] implantou a regra do conteúdo local, que prevê a substituição competitiva das importações de sistemas e equipamentos, fortalecendo empresas locais e atraindo empresas internacionais para investir no Brasil e construir aqui suas unidades industriais”, disse o presidente do Sinaval.
Fonte:RedeBrasilAtual
Atualmente, o setor emprega por volta de 78 mil pessoas nos estaleiros em operação. Mas nos próximos dois anos, quatro estaleiros entrarão em operação: Jurong Aracruz (ES); Enseada (BA); EBR (RS); e CMO (PE), o que aumentará a oferta de mão de obra.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, disse que o setor prevê para os próximos dez anos “uma demanda firme e continuada por navios e plataformas de petróleo” no país. Segundo ele, o Sinaval aguarda a divulgação do Plano de Negócios da Petrobras 2014-2018 que, em sua opinião, deverá “trazer uma nova perspectiva de encomendas de plataformas em função do leilão do Campo de Libra, feito no ano passado, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“As reservas existentes no Campo de Libra devem provocar uma revisão para cima das previsões de demanda de plataformas, de navios de apoio marítimo e de navios petroleiros”, disse Ariovaldo Rocha.
No entendimento do presidente do Sinaval, a fase atual de expansão da construção naval brasileira decorre da decisão política do governo brasileiro de que as reservas offshore de petróleo descobertas no país deveriam reverter em benefício à sociedade, com a geração de emprego e o desenvolvimento de um novo setor produtivo.
Aliado a isso, houve, segundo o Sinaval, o reconhecimento da Petrobras que a exploração de petróleo em águas cada vez mais profundas criava a demanda por navios de apoio e de plataformas com nova tecnologia.
“Como os estaleiros internacionais estavam com dificuldades para atender novas demandas e a frota de petroleiros da companhia para o transporte de petróleo e derivados era composta por navios com idade acima de 20 anos de uso, houve o entendimento que era necessário renová-la”, ressaltou o presidente do Sinaval.
Apesar dos avanços, Rocha avalia que a construção naval brasileira ainda é “modesta” no cenário mundial. “Estamos construindo cerca de 370 navios, incluindo 14 plataformas de petróleo e 28 navios-sonda. Estão em construção, no Brasil, cerca de 6 milhões de toneladas de porte bruto. No mundo, estão em construção mais de 140 milhões de toneladas de porte bruto, em 4.800 empreendimentos”.
Para ele, o projeto do governo é muito claro: utilizar a capacidade de compra, decorrente dos investimentos na expansão da produção de petróleo e gás, para criar um novo segmento industrial capaz de gerar empregos, formar pessoal e distribuir renda na rede de fornecedores.
“Para isso, [o governo] implantou a regra do conteúdo local, que prevê a substituição competitiva das importações de sistemas e equipamentos, fortalecendo empresas locais e atraindo empresas internacionais para investir no Brasil e construir aqui suas unidades industriais”, disse o presidente do Sinaval.
Fonte:RedeBrasilAtual
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