A era das
trevas, a era da veneração do estado - mais especificamente, a sangrenta era
do comunismo, do nacional socialismo, do fascismo e do planejamento central -
infelizmente não ficou restrita apenas aos livros de história. Os fenômenos
ocorridos nos últimos cinco anos ao redor do mundo mostram que a liberdade e o
bem-estar da humanidade estão sob sério risco de voltar a ser esmagadas pelos
governos. E o que é pior: dessa vez, planeja-se um ataque coordenado em
escala mundial.
Nunca foi
tão necessário conscientizar as pessoas da realidade e reafirmar nossa lealdade
à liberdade humana, que é a base da prosperidade e da própria
civilização. Para isso, é necessário o repúdio geral e incondicional a
todas as forças ideológicas que se opõem a ela.
Os
primeiros ataques empreendidos pelos inimigos da liberdade vieram ainda no
início do século XX, com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução
Bolchevique. Esses dois eventos acabaram com a esperança e o ânimo de
toda uma geração de liberais clássicos, pois interromperam de forma sangrenta e
dolorosa séculos de progresso rumo à paz e à liberdade. Aqueles homens
entenderam algo que hoje nós próprios ainda não entendemos: os momentos da
história humana caracterizados pelo conforto, pela segurança e pela
prosperidade infelizmente são raros.
E a
realidade é que, para as massas, a história do último milênio foi uma história
de fome, escassez e doenças. Na Inglaterra do século XII, por exemplo,
ocorria uma crise de inanição generalizada a cada 14 anos. Do século XIII
ao século XVII, a escassez de alimentos aparecia a cada 10 anos. Já nos
dias de hoje, quando se fala em 'tempos difíceis', isso nada tem a ver com surtos
de fome, inanição e doenças letais — exceto em países da África, onde não há
nem resquícios de capitalismo. Esses episódios, comuns àquela época,
mataram dezenas de milhões, e obrigaram as pessoas a comer cachorros e cascas
de árvores.
E mesmo
aqueles que não sofriam com a fome também não viviam com conforto. Para a
maioria das pessoas, as casas eram minúsculas, com um buraco em seus tetos de
junco e palha para permitir que a fumaça saísse. As cidades tinham apenas
uma bomba d'água, que era a fonte de toda a cidade. A rede sanitária era
precária, e surtos de lepra, escorbuto e tifóide eram coisas comuns e
esperadas. As pessoas se consideravam abençoadas quando seu filho
conseguia sobreviver ao primeiro ano de vida, e eram muito poucos os adultos
que passavam dos 30 anos de idade.
Oportunidade
econômica era algo desconhecido, assim como a ideia de se ter uma
prosperidade
material em contínuo avanço. A primeira ruptura nessa longa história de
sofrimento aconteceu com o surgimento das sociedades comerciais da
Espanha e do
norte de Itália, e depois com a revolução industrial na Grã-Bretanha.
As
pessoas passaram então a fugir em manada do interior rural em direção às
fábricas. Hoje os historiadores dizem que as condições de trabalho
nessas
fábricas eram deploráveis, com longas e duras horas de trabalho. Sim,
mas qual o padrão de comparação? As condições eram ruins comparadas a
quais
outras? A alternativa para a maioria das pessoas era viver como um
indigente
ou como uma prostituta — ou morrer de fome nas áreas rurais.
Muito pouca
atenção é dada aos heróicos proprietários das primeiras fábricas. Eles
geralmente eram pessoas humildes, que incorreram em enormes riscos empresariais
e que reinvestiam seus lucros na expansão das fábricas, em benefício dos
trabalhadores.
Eles
conseguiram abrir suas fábricas mesmo sob forte oposição das elites já
estabelecidas, que não queriam concorrência e que os acusavam de estar enchendo
a cidade de "gentalhas" e "ralés". O único apoio
intelectual que esses empreendedores tinham vinha dos economistas liberais
clássicos, que perceberam que essa iniciativa empreendedorial representava
liberdade e prosperidade para o homem comum.
O que
estava sendo produzido nessas fábricas? Não eram bens para a nobreza, mas
vestuários e equipamentos utilizados pelas pessoas comuns para melhorar sua
vida diária. Como disse Mises, essa foi a primeira vez na história em que
a produção em
massa foi feita para as massas.
A população
da Inglaterra dobrou no século seguinte à Revolução Industrial — prova
evidente de que tal revolução expandiu dramaticamente o padrão de vida das
pessoas comuns. Em nossa geração também pudemos testemunhar uma extraordinária
evolução da livre iniciativa sempre e onde quer que a
liberdade tenha sido permitida. Apenas considere que, em 1900,
a expectativa média de vida no mundo era de 30 anos. Hoje, essa
média é maior que 65. É isso o que explica o extraordinário aumento da
população global.
Mas qual
foi a causa fundamental dessa revolução? O desenvolvimento econômico, que
nos trouxe alimentos abundantes, boa nutrição, saneamento e um grande avanço
medicinal. E, no entanto, analise nosso comportamento atual: simplesmente
assumimos que restaurantes, bares, lanchonetes e supermercados com enormes
variedades são coisas comuns, que sempre existiram e sempre existirão.
Ficamos irritados quando acaba o estoque de picanha do supermercado, e sequer
tocamos na alface que já murchou na prateleira. Deveríamos ter em mente
que somos apenas a terceira ou a quarta geração na história do mundo que tem
acesso rotineiro a essas coisas "banais" todos os dias do ano.
E qual é,
por sua vez, a causa de todo esse desenvolvimento econômico? Essa tão
vilipendiada instituição chamada capitalismo,
uma palavra que significa nada mais do que liberdade de gerir a sua
propriedade, de fazer trocas voluntárias e de inovar. O capitalismo se
mostrou o mais espetacular motor do progresso humano, e sua expansão foi a
maior ideia dos últimos séculos. Todo o conforto material de que
desfrutamos hoje devemos à economia de mercado, que talvez seja o menos
compreendido e mais atacado alicerce da vida civilizada.
Mas por que
o capitalismo, a economia de mercado e a liberdade, com todos os seus
benefícios intrínsecos e óbvios, precisam de uma implacável e inflexível defesa
intelectual? Por causa de declarações como esta:
A legitimidade do capitalismo global como sendo
o sistema dominante de produção, distribuição e trocas será erodida ainda mais,
até o nervo central de seu sistema...; embora os vilões já tenham sido
abundantemente apontados, todo o problema central está na dinâmica desse
sistema capitalista global, desregulado e voltado para as finanças.
As palavras
acima são do sociólogo e economista Walden Bello, mas em
nada diferem das palavras normalmente proferidas por Paul Krugman, Joseph
Stiglitz, acadêmicos, intelectuais e por todos à esquerda, à direita e ao
centro. Certamente, essa convicção de que o problema está no sistema de
mercado é acolhida gostosamente por todos os burocratas que atualmente regulam a
economia e provavelmente por quase todos os professores universitários
mundiais.
"O
capitalismo precisa de consciência", dizem em uníssono, pois de outra
forma acabará sendo consumido pela "ganância destrutiva" dos
capitalistas. Alan Greenspan, o responsável-mor pela crise
financeira, concorda entusiasmadamente,
acrescentando que quando a ganância torna-se "infecciosa", ela
desestabiliza os mercados.
"Esse
capitalismo desregulamentado tem de acabar", esperneia a mídia, sempre
desnorteada, exigindo que os governos e seus bancos centrais assumam o controle
(o qual nunca abandonaram) e apliquem regulamentações punitivas ao mercado,
dando-lhe uma "consciência" e acabando com essa "ganância
infecciosa".
A maior
regulação das economias e dos mercados financeiros é apenas o começo. Os
gastos governamentais e as dívidas dos governos ao redor do mundo estão em
franco descontrole. Clamores por mais protecionismo já estão sendo
atendidos em vários países. O estado policial já está atacando os
indivíduos que ousam manter sua segurança e privacidade. Países que até
então zelavam pela privacidade de seus habitantes — como a Suíça — foram
abertamente ameaçados pelas grandes potências, que consideram intolerável a
ideia de sigilo bancário, e tiveram de
ceder à ameaça. Com a arrecadação não
acompanhando o aumento dos gastos, políticos ameaçam colocar na cadeia
empresários sob qualquer suspeita de 'sonegação', que nada mais é do que o
pecado supremo de querer manter para si os frutos de seu próprio trabalho.
Vamos
deixar de lado nesse artigo todas as evidências (relatadas aqui e aqui) de que o atual
colapso econômico é uma consequência óbvia da intervenção governamental na
moeda, nos juros, nos mercados de crédito, bem como da própria regulação dos
mercados financeiros. Em vez de nos centrarmos nessas obviedades, vamos
nos concentrar apenas nas críticas e protestos feitos pelos que defendem mais
regulamentações.
Eles dizem
não querer erradicar a economia de mercado e nem substituí-la pelo socialismo;
eles querem apenas melhorá-la, deixá-la mais transparente, torná-la mais
honesta e salvá-la de si própria. Essa é a argumentação favorita dos
moderados, que se dizem a favor do mercado, mas contra um capitalismo sem
controles. (A óbvia contradição entre mais controle estatal e mais honestidade
e transparência é algo que aparentemente lhes escapa).
A pergunta
fundamental que deve ser feita a essas pessoas é: vocês acreditam que o
capitalismo é maculado pelos pecados dos indivíduos — sendo que, nesse caso,
nenhum sistema social poderia ser melhor, uma vez que todos são compostos por
indivíduos pecaminosos —, ou vocês acreditam que há um pecado intrínseco ao
capitalismo em si e que este pode ser suprimido pelo estado?
A resposta
deles é óbvia. Afinal, se estamos falando de pecados individuais, o
mercado foi brutal em sua punição. Da mesma forma que, durante a expansão
artificial fomentada pelo crédito fácil, as pessoas ignoraram preocupações
básicas como histórico de crédito, viabilidade dos investimentos e
rentabilidade das empresas, tão logo a expansão chegou ao fim e deu-se início à
recessão, o mercado logo se prontificou a fazer uma caça àquelas empresas e
pessoas que cometeram erros, que investiram no que não deveriam e que deram
dinheiro para quem não podia pagar. O grande problema é que este expurgo
não pôde ser completado em decorrência das intervenções governamentais e de
seus infindáveis programas de socorro, tanto por meio do aumento dos gastos
quanto por meio da redução dos juros.
Não importa
se o problema foi ganância, erro ou apenas um mau prognóstico, os mercados são
implacáveis. A bancarrota será o resultado. Os governos podem
apenas postergar o inexorável. Que
estejam utilizando dinheiro dos pagadores de imposto para tentar adiar os
problemas e salvar empresas com boas conexões políticas é algo que, além de
imoral, trará resultados maléficos mais pra frente. Nenhuma instituição —
e certamente não o governo — tem um maior desejo de se corrigir a si própria
do que o mercado.
Entretanto,
se você acredita que há algum pecado no cerne do capitalismo, então de fato não
faz sentido permitir que o mercado se policie a si próprio. Você
certamente irá querer deixar tal serviço para políticos e burocratas. A
consequência será inevitável: uma vez que os reguladores estiverem livres para
"corrigir" a economia de mercado, não haverá fim à quantidade de
falhas e defeitos que a classe política — para proveito próprio — irá
descobrir e tentar corrigir.
O resultado
final serão mercados restringidos e aleijados até o ponto em que não
conseguirão fazer o que supostamente devem fazer. Na melhor das
hipóteses, teremos uma sociedade imóvel, burocratizada e paralisada, com
escassez de inovações e oportunidades, tendo de sustentar um estado
assistencialista improdutivo e recheado de corrupção política. Isso, por
sua vez, irá infectar toda a mentalidade das pessoas, encorajando uma atitude
de dependência e de resignação, algo contrário ao espírito empreendedor, que é
o que traz desenvolvimento.
E isso — a
cultura da dependência — é também um dos maiores problemas da atualidade,
gerado justamente pela difusão de ideias anticapitalistas e estatizantes. Por exemplo, dentre as principais objeções à
idéia de uma sociedade de mercado está a de que os mais incapazes serão
deixados para trás, ficarão pobres e não terão ninguém para cuidar deles. Uma resposta fácil a essa questão seria dizer
que a caridade privada poderia cuidar disso; no entanto, quando olhamos ao
nosso redor, vemos as instituições beneficentes fazendo apenas tarefas
comparativamente pequenas. O setor simplesmente não é grande o suficiente para
cuidar da parte que o governo se omite em fazer.
É aqui que
se requer imaginação. O problema é que as atividades do governo inibem as
atividades privadas e reduzem os serviços do setor privado para níveis menores
do que seriam em um livre mercado. Antes da era do assistencialismo, as instituições de caridade do século XIX
formavam uma vasta operação cujo tamanho era comparável ao das maiores
indústrias. Elas se expandiam de acordo com as necessidades. Eram em grande
parte supridas por igrejas através de doações, e a questão ética estava lá:
todos davam uma porção do orçamento familiar para o setor caritativo. Uma
freira como Madre
Cabrini chegou a cuidar de um
verdadeiro império beneficente.
E então
veio a era progressista, e a ideologia mudou. A caridade passou a ser
considerada um bem público, algo a ser estatizado. O estado começou a invadir
um território até então reservado ao setor privado. E à medida que o
assistencialismo estatal cresceu durante o século XX, o tamanho comparativo do
setor privado diminuiu. Vejam a situação
trágica de Europa, justamente o continente que deu à luz aos serviços de
caridade. Hoje, poucos europeus doem para a caridade porque todos têm a crença
de que esse é um serviço para o governo. Além do mais, tendo que pagar impostos
abusivos, realmente não sobra muito para doações.
Parece
absurdo ter de dizer isso, mas a legitimidade do capitalismo não está em
questão. Não fosse a misteriosa persistência desse viés
anticapitalista, já estaria perfeitamente claro para todos que as únicas
instituições que devem ser seriamente questionadas atualmente são os governos (reguladores,
tributadores, burocráticos e protecionistas) e seus bancos centrais — estes, os
causadores da bagunça; aqueles, os inibidores da recuperação.
Pense bem na
histeria que vivenciamos nos últimos cinco anos, a quem direcionaram a culpa e
a quem pediram soluções, e você terá a perfeita definição de um mundo às
avessas. É algo não apenas incrível, como também assustador. A
economia de mercado criou uma prosperidade incomensurável e, década após
década, século após século, gerou miraculosos feitos de inovação, produção,
distribuição e coordenação social. Ao livre mercado devemos toda a nossa
prosperidade material, todo o nosso tempo de lazer, nossa saúde e longevidade,
nossa enorme e crescente população e praticamente tudo o que chamamos de
vida em si. O capitalismo, e apenas o capitalismo, salvou a
humanidade da pobreza degradante, das enfermidades desenfreadas e da morte
prematura.
Na ausência
da economia capitalista e de todas as suas instituições essenciais, a população
mundial iria, com o passar do tempo, definhar até uma pequena fração do seu
tamanho atual, sendo que o que sobrasse da raça humana seria sistematicamente
reduzido à subsistência, comendo apenas o que pudesse ser caçado ou
acumulado. Mesmo a instituição que é em si a fonte da palavra civilização
— a cidade — depende das trocas e do comércio, e não poderia existir sem
isso.
E isso é
apenas para mencionar os benefícios econômicos do capitalismo. Mas o
sistema também é uma expressão de liberdade. Ele não é exatamente um
sistema social; ele é o resultado natural de uma sociedade em que os direitos
individuais são respeitados, em que as famílias, os negócios e toda forma de
associação podem se desenvolver sem coerção, roubo, guerra e agressão.
O
capitalismo puro protege o fraco do forte, e garante liberdade de escolha e de
oportunidade para as massas que antes não tinham outra opção senão viver em um
estado de dependência em relação àqueles que detinham os poderes políticos.
Compare o
histórico do capitalismo com o do estado, que, apenas no século passado, matou centenas de milhões de
pessoas com seus campos de concentração,
suas guerras e com a fome provocada tanto pela economia planejada quanto
deliberadamente, como estratégia política. E o próprio histórico do tipo
de planejamento central que agora está sendo imposto ao mundo é totalmente
abismal.
Sempre que
o estado tentou erradicar alguma coisa — desemprego, pobreza, drogas, ciclos
econômicos, analfabetismo, crime, terrorismo —, ele acabou gerando mais
daquilo, muito mais do que seria gerado caso ele não tivesse feito
absolutamente nada.
O estado
nunca criou nada de bom. Foi o mercado quem criou tudo. Mas se a economia
entra em recessão e o desemprego sobe, o que acontece? Os principais
intelectuais se assanham e saem propagando novamente que a Revolução Bolchevique
foi uma ótima ideia, ainda que os resultados não tenham sido bem aqueles que os
idealistas desejavam. Todos começam a dizer que devemos repensar todas as
bases da própria civilização.
Em toda
sociedade há ganância, fraude e roubo. Nas sociedades socialistas, quando
esse tipo de comportamento é denunciado — não obstante a regra nestas
sociedades seja a luta contínua e sanguinária pelo poder —, poucos se
importam. Alguns até atribuem isso aos resquícios de pensamento
capitalista. Agora, quando esses vícios são denunciados em economias
relativamente livres, a gritaria é inevitável: acabem com a liberdade de troca
e coloquem o estado no comando!
Por fim,
voltando à pergunta original: por que o capitalismo, a economia de mercado e a
liberdade, com todos os seus benefícios intrínsecos e óbvios, precisam de uma
implacável e inflexível defesa intelectual?
Considere
a descrição que Ludwig
von Mises fez da cultura intelectual predominante em 1931, quando o mundo ia se
afundando na depressão econômica:
O sistema econômico capitalista, que é o
sistema social baseado na propriedade privada dos meios de produção, é hoje
rejeitado unanimemente por todos os governos e partidos políticos. Mas
nenhum acordo foi feito em relação a qual sistema econômico deve substituí-lo
no futuro. Muitos, embora nem todos, veem o socialismo como o objetivo
final. Eles teimosamente rejeitam o resultado do exame científico da
ideologia socialista, o qual demonstrou a impossibilidade econômica do socialismo. Eles se recusam a aprender com os
experimentos socialistas da Rússia e de outros países europeus.
Entretanto, considerando-se os objetivos das
atuais políticas econômicas, parece haver um completo acordo entre as
partes. A finalidade é um arranjo econômico que supostamente represente
uma solução conciliatória, um "meio-termo" entre socialismo e
capitalismo. Não há a intenção de abolir a propriedade privada dos meios
de produção; a propriedade privada poderá continuar existindo, embora sendo
regulada, controlada e tributada, e tendo suas aplicações direcionadas pelo
governo e por outros agentes do aparato coercivo do governo. Com relação
a esse sistema intervencionista, a ciência econômica demonstra com indiscutível
lógica que ele é contrário à razão; demonstra que essas intervenções, que
objetivam moldar o sistema, jamais poderão cumprir os objetivos que seus
proponentes esperam alcançar, e que cada intervenção terá consequências
inesperadas e indesejáveis.
Após Mises
ter escrito isso, o fascismo se intensificou na Itália e o Terceiro Reich começou
seu programa de extremo intervencionismo, militarismo e
protecionismo na Alemanha.
O New Deal chegou
aos EUA e tudo terminou em uma
guerra mundial e em um holocausto. Quanto você acha que as coisas
realmente mudaram de lá pra cá? O ódio ao mercado deve ser retaliado com
a defesa da liberdade, em todas as gerações. Não é nenhum exagero dizer
que nossas vidas dependem disso.
Fonte:Mises
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