É
divertido pensar sobre o que seríamos capaz de fazer se pudéssemos
aproveitar todo o conteúdo inexplorado do nosso cérebro. Movimentar
objetos com a mente, talvez? Ou inventar o próximo grande avanço da
tecnologia? Ver o futuro? Ler mentes? Poxa, claro que imaginamos isso!
Afinal, só usamos cerca de 10% da nossa capacidade cerebral, e basta
olhar o que nós somos capazes, certo?
Nem
tanto. Com a ajuda de tecnologias médicas que permitem aos cientistas
monitorar a atividade elétrica no cérebro, tem sido encontrado que
utilizamos quase todo o nosso cérebro em uma base diária, quer
percebemos ou não.
Diferentes
partes do cérebro controlam coisas diferentes. A audição, fala e e a
língua que você fala é processada no lobo temporal, enquanto o cerebelo
controla os movimentos que pensamos ser automáticos. Como nosso próprio
equilíbrio. O lobo pré frontal é a parte do cérebro que nos permite
pensar no futuro e fazer julgamentos.
Só isso, já é mais do que 10%.
E
nem foi levado em conta as seções do cérebro que estão em constante
comunicação. O lobo pré frontal trabalha em colaboração com o sistema
límbico. Enquanto o sistema límbico é a parte mais primitiva do cérebro,
que é responsável por nossas emoções, o lobo pré frontal nos ajuda a
regular as emoções e canalizá-los para uma resposta mais adequada. os
neurônios do cérebro estão constantemente disparando energia elétrica
através de nossos cérebros.
Então, de onde este mito veio?
A
fonte definitiva não é facilmente identificável, mas existem alguns
prováveis culpados. Em seu livro de 1908, "As Energias do Homem", o
psicólogo americano William James fez menção ao fato de que só parece
estar sendo usada uma pequena parte de nossos recursos mentais.
Talvez
ainda mais uma possível fonte para o mito é Wilder Penfield, um
neurocirurgião do instituto Neurológico da Universidade McGill, de
Montreal. Penfield estava pesquisando uma técnica para curar a
epilepsia, que envolveu danificar a parte do cérebro responsável por
causar convulsões. A fim de determinar se era ou não um tratamento
viável, ele sabia que precisava examinar as outras funções cerebrais.
Como
não existem receptores de dor no cérebro, Penfield pode fuçar no
cérebro de uma pessoa plenamente consciente. Ele encontrou áreas que
foram conectadas a memória estimulante, alucinações auditivas e visuais e
outras funções. Ele também notou que 10% do cérebro estava conectada a
um "evento detectável".
Mas
isso ainda não esta levando em conta os eventos indetectáveis que
acontecem no cérebro todo o tempo, como comunicação entre o seu lado
esquerdo e direito.
Outra possibilidade para a origem do mito vem de que nós não sabemos completamente como o cérebro funciona.
E a ciência, certamente, não foi capaz de dizer onde a consciência humana fica, deixando o mistério até agora.
Mas
então, depois de tantas incertezas e estudos, será que realmente
estamos utilizando quase toda capacidade cerebral? Quer dizer que eu
nunca vou conseguir apagar o interruptor com a mente quando eu estiver
com preguiça de levantar da cadeira?
Fonte:FatosDesconhecidos
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