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5 de janeiro de 2014

Nós Usamos Muito Mais Do Que 10 Por Cento Do Nosso Cérebro

É divertido pensar sobre o que seríamos capaz de fazer se pudéssemos aproveitar todo o conteúdo inexplorado do nosso cérebro. Movimentar objetos com a mente, talvez? Ou inventar o próximo grande avanço da tecnologia? Ver o futuro? Ler mentes? Poxa, claro que imaginamos isso! Afinal, só usamos cerca de 10% da nossa capacidade cerebral, e basta olhar o que nós somos capazes, certo?
Nem tanto. Com a ajuda de tecnologias médicas que permitem aos cientistas monitorar a atividade elétrica no cérebro, tem sido encontrado que utilizamos quase todo o nosso cérebro em uma base diária, quer percebemos ou não.

Diferentes partes do cérebro controlam coisas diferentes. A audição, fala e e a língua que você fala é processada no lobo temporal, enquanto o cerebelo controla os movimentos que pensamos ser automáticos. Como nosso próprio equilíbrio. O lobo pré frontal é a parte do cérebro que nos permite pensar no futuro e fazer julgamentos.

Só isso, já é mais do que 10%.

E nem foi levado em conta as seções do cérebro que estão em constante comunicação. O lobo pré frontal trabalha em colaboração com o sistema límbico. Enquanto o sistema límbico é a parte mais primitiva do cérebro, que é responsável por nossas emoções, o lobo pré frontal nos ajuda a regular as emoções e canalizá-los para uma resposta mais adequada. os neurônios do cérebro estão constantemente disparando energia elétrica através de nossos cérebros.

Então, de onde este mito veio?

A fonte definitiva não é facilmente identificável, mas existem alguns prováveis culpados. Em seu livro de 1908, "As Energias do Homem", o psicólogo americano William James fez menção ao fato de que só parece estar sendo usada uma pequena parte de nossos recursos mentais.

Talvez ainda mais uma possível fonte para o mito é Wilder Penfield, um neurocirurgião do instituto Neurológico da Universidade  McGill, de Montreal. Penfield estava pesquisando uma técnica para curar a epilepsia, que envolveu danificar a parte do cérebro responsável por causar convulsões. A fim de determinar se era ou não um tratamento viável, ele sabia que precisava examinar as outras funções cerebrais.

Como não existem receptores de dor no cérebro, Penfield pode fuçar no cérebro de uma pessoa plenamente consciente. Ele encontrou áreas que foram conectadas a memória estimulante, alucinações auditivas e visuais e outras funções. Ele também notou que 10% do cérebro estava conectada a um "evento detectável".

Mas isso ainda não esta levando em conta os eventos indetectáveis que acontecem no cérebro todo o tempo, como comunicação entre o seu lado esquerdo e direito.

Outra possibilidade para a origem do mito vem de que nós não sabemos completamente como o cérebro funciona.

E a ciência, certamente, não foi capaz de dizer onde a consciência humana fica, deixando o mistério até agora.

Mas então, depois de tantas incertezas e estudos, será que realmente estamos utilizando quase toda capacidade cerebral? Quer dizer que eu nunca vou conseguir apagar o interruptor com a mente quando eu estiver com preguiça de levantar da cadeira?
Fonte:FatosDesconhecidos

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