Na última semana, o Brasil tornou-se centro das atenções da indústria dos videogames e não foi apenas por causa da edição 2013 da Brasil Game Show, maior feira de jogos da américa latina, o preço do PlayStaton 4 no país também teve uma grande responsabilidade nesse ponto. Continuando o assunto, a Bloomberg conversou com o presidente da Nintendo of America Reggie Fils-Aime sobre as dificuldades pelas quais a empresa passou durante toda sua história no Brasil, potencialmente um dos mercados mais fundamentais para o futuro da empresa.
“O Brasil tem um potencial gigantesco”, ele disse. A matéria da Bloomberg lembra que atualmente o México é dono do posto de maior mercado na América Latina, porém ele aos poucos começa a seguir a tendência mundial de estagnação e retração, enquanto aqui a tendênca é à expansão. O problema é que algumas pedras insistem em ficar no caminho. A maior delas é a tributação do país.
Temos o iPhone 5 mais caro do mundo e mesmo os consoles da Big N sofrem para conseguir valores equivalentes aos que eles são vendidos nos EUA, Europa e Japão. No lançamento, suas plataformas de mesa sempre acabam chegando às lojas custando quase três vezes o valor original. Esse é um dos motivos pelos quais o Wii U ainda não viu a luz do dia em nosso território. No primeiro semestre, durante a E3, a Nintendo tinha prometido dar mais detalhes de sua estratégia para o Wii U no Brasil por volta do final deste ano. Bem, estamos no final do ano e nem da Brasil Game Show ela participou.
Para se livrar das altas taxas praticadas pelo governo brasileiro, a Nintendo estudou iniciar uma linha de montagem por aqui – por enquanto, a única autorizada pela empresa é a da Foxconn, na China –, mas Reggie contou que isso não seria possível, que a infra-estrutura do país não seria capaz de produzir as plataformas da empresa.
“Para produtos mais complicados, isso nem sempre é fácil de se fazer”, explicou. “Já procuramos por isso algumas vezes”.
O presidente da Nintendo of America disse que a indústria brasileira não está tecnicamente capacitada para produzir um console da empresa. Ele ainda lembrou da pirataria, já que a Nintendo enviou uma carta ao governo dos EUA no início do ano listando o Brasil como um país a ser observado na questão de distribuição de produtos falsificados.
Atualmente, Microsoft e Sony têm linhas de montagem no país para seus consoles da atual geração. Por enquanto, apenas a primeira confirmou a fabricação nacional de sua nova plataforma. Fonte:POP
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