Esta é a segunda parte dos Maiores Clichês dos Filmes de Assombração, com os 7 últimos clichés da nossa lista.
Nesse caso aqui, vale de tudo! Desde pessoas sendo arremessadas, levitando, sendo erguidas pelos cabelos, etc. A lista é interminável!
Na defesa desse cliché prevalece o fato que 99% destas ocorrências se baseiam em relatos de assombrações reais e o verdadeiro medo de cenas como estas, é que sabemos (ou queremos acreditar) que podem vir a acontecer conosco, no dia em que nos mudarmos pra uma casa construída em cima de um cemitério abandonado. O problema é que alguns cineastas exageram demais na dose e a coisa toda fica muito ridícula. O filme deixa de ser um filme de assombração e praticamente vira um filme de super heróis, de tanta gente que passa voando na sua frente.
Sem falar que qualquer filme que fizer uso de uma cena de levitação, está pedindo pra ser comparado com O Exorcista. Não tem como!
Tá! Agora me diz… Quantas vezes você já viu isso na vida?! Só umas trocentas vezes! Noventa porcento das criancinhas em filmes de assombração tem um amigo imaginário, que de amigo e de imaginário não tem nada. Na verdade o Tommy da história acima se chama Azazel, um demônio gente finíssima, que só está a fim de brincar com Josh para possuir seu jovem corpinho e deixar a alma do pobre garotinho queimando no quinto dos infernos, enquanto ele sai lindo, leve e solto por aí matando os empregados da casa, amiguinhos de colégio, professores que percebem que há algo de errado e etc.
Também tem o espírito que na verdade está ali, junto da criança para evitar que o mal tome conta do lugar e execute seu plano diabólico.
E fica ainda melhor quando o tal amigo imaginário começa a dar presentes estranhos para a criança. Os pais sempre pegam o filho brincando com alguma coisa que em hipótese alguma deveria estar ali.
No fim isso parece ser meio que um mecanismo de defesa dos pais, porque eu não sei se vocês já repararam, mas quem acreditar na criança antes de chegarmos ao último terço do filme, certamente não terá outro destino que não seja a morte. Nessa lista incluem-se, parentes distantes, amiguinhos futriqueiros e, principalmente, professores.
Aí, quando o filme está chegando ao seu final, um livro cai da prateleira e…"Chamem um padre porque a casa está possuída!" De uma hora pra outra, num piscar de olhos, como num passe de mágica, todo mundo passa acreditar na infeliz criança, que neste momento já desapareceu e está amarrada em um poste, em um subterrâneo qualquer, prestes a ser sacrificada para que se abra o portal que vai trazer o capiroto de volta a Terra, ou caminhando do outro lado tentando encontrar seu caminho de volta para o mundo dos vivos.
Toda vez que alguém vai procurar alguma coisa em um sótão, o susto vem sempre com a porcaria de um gato pulando de trás de umas caixas e honestamente eu ainda não sei como é que alguém consegue cair nessa hoje em dia. Se bem que os cineastas recentemente têm… ér… inovado bastante e trocado os gatos por pombos, corvos, avestruzes, e tal. Será que é por isso?! Nah!
Outro já tradicional é o gato encolhido num canto, bufando pra o que quer que seja. Pode ser uma pessoa, ou para um espírito que ninguém vê.
Muitas pessoas acreditam que os gatos são um tipo de porteiros para outro mundo. Se realmente forem, poderiam abrir a portinha e mandar esse cliché pra lá, porque para ser bem franco, ninguém agüenta mais.
O fato é que bonecas se tornaram um clichê quase que obrigatório e todo filme de assombração que se preze vai ter uma, nem que seja por apenas alguns segundos e só pra dar aquele clima de suspense, aonde você vai ficar esperando que ela se mexa a qualquer instante.
Independentemente de quão clichêzudas sejam, bonecas são sinistras. Aquele olhar vidrado e vida são o elemento perfeito pra deixar qualquer marmanjo incomodado. Ainda mais se ela estiver velha, esfarrapada, com um olhinho só fechado e chamar seu nome no meio da noite.
No caso do poltergeist, você pode ter certeza que no final haverá uma revelação envolvendo os personagens. Já no caso do demônio a coisa já pode variar um pouco. Existem vários motivos para o encardido aparecer, mas uma coisa é certa. Ele vai conseguir e você terá o prazer de assistir só o milésimo exorcismo da sua vida.
Ainda se encaixa nesse quesito, aquela assombração que parece malígna, mas na verdade a pobrezinha só foi mal interpretada e tudo o ela quer é evitar que os personagens tenham o mesmo fim que ela, nas mão de um assassino de carne e osso. Nesse caso a graça não é descobrir sobre o espírito, mas sim sobre quem quer causar o mal na história.
O legal é que alguns filmes tentam esconder isso com unhas e dentes, mas a tentativa é sempre falha, porque quanto mais eles tentam camuflar este mistério, cada vez mais ele vai ficando evidente. Até porquê, quando o filme é assombrado por um espírito de verdade, ele invariavelmente dá as caras logo cedo.
No final das contas o suspense sempre desce pelo ralo e fica aquela situação ridícula, na qual o filme finge que te engana e você finge que acredita.
Já no caso de uma infestação demoníaca, o buraco era mais embaixo, mas invariavelmente envolvia evitar que um ritual ou que uma determinada situação acontecesse que o capeta era enviado de volta pro quinto dos infernos.
Mas de um tempo pra cá (isso é discutível) a coisa mudou um pouco de figura. Recentemente passamos por uma fase de finais infelizes e não importa o que o nosso herói faça pra aliviar a barra do fantasma, que o espírito nunca vai ficar em paz e vai continuar atazanando quem quer que seja até o fim dos tempos.
A pessoa vai lá, se esforça pra entender o problema da aparição, caminha por catacumbas cheias de aranhas e no final, quando ele acha que se livrou do problema. O espírito (de porco) ressurge do nada e mata o cara só pela zuêra!!
Isso faz parte um pouco da tentativa de criar uma reviravolta no final da história, mas a idéia tem sido usada com tanta frequência que não surpreende mais ninguém! A única diferença é que hoje jogamos com 50% porcento de chances. Ou fica tudo bem, ou vai tudo pro zinabre. Bem… pelo menos é melhor do que antes.
8. Levitação, Pessoas Arremessadas e afins
Um filme de assombração em que alguém não é arremessado por alguma força invisível pê da vida, não pode ser considerado como filme de assombração. Bem, pelo menos é o consenso geral entre os cineastas.Nesse caso aqui, vale de tudo! Desde pessoas sendo arremessadas, levitando, sendo erguidas pelos cabelos, etc. A lista é interminável!
Na defesa desse cliché prevalece o fato que 99% destas ocorrências se baseiam em relatos de assombrações reais e o verdadeiro medo de cenas como estas, é que sabemos (ou queremos acreditar) que podem vir a acontecer conosco, no dia em que nos mudarmos pra uma casa construída em cima de um cemitério abandonado. O problema é que alguns cineastas exageram demais na dose e a coisa toda fica muito ridícula. O filme deixa de ser um filme de assombração e praticamente vira um filme de super heróis, de tanta gente que passa voando na sua frente.
Sem falar que qualquer filme que fizer uso de uma cena de levitação, está pedindo pra ser comparado com O Exorcista. Não tem como!
9. O Amigo imaginário
O pequeno Josh é um menino como outro qualquer, corre, brinca e desenha. Além disso o garoto é muito inteligente e precoce. Mas desde que a família se mudou para esta nova casa, Josh tem ficado mais recluso e constantemente é visto brincando sozinho e batendo altos papos com seu amigo imaginário Tommy.Tá! Agora me diz… Quantas vezes você já viu isso na vida?! Só umas trocentas vezes! Noventa porcento das criancinhas em filmes de assombração tem um amigo imaginário, que de amigo e de imaginário não tem nada. Na verdade o Tommy da história acima se chama Azazel, um demônio gente finíssima, que só está a fim de brincar com Josh para possuir seu jovem corpinho e deixar a alma do pobre garotinho queimando no quinto dos infernos, enquanto ele sai lindo, leve e solto por aí matando os empregados da casa, amiguinhos de colégio, professores que percebem que há algo de errado e etc.
Também tem o espírito que na verdade está ali, junto da criança para evitar que o mal tome conta do lugar e execute seu plano diabólico.
E fica ainda melhor quando o tal amigo imaginário começa a dar presentes estranhos para a criança. Os pais sempre pegam o filho brincando com alguma coisa que em hipótese alguma deveria estar ali.
— Josh, onde você encontrou este dobrão de ouro espanhol manchado de sangue? E o que é esse pentagrama no verso?
— Ah Mamãe, não sei! foi o Tommy que me deu!
e antes que eu me adiante, isso nos leva ao nosso próximo cliché..— Ah Mamãe, não sei! foi o Tommy que me deu!
10. O dever dos pais é nunca acreditar
Continuando com o exemplo acima, o que vem a seguir é um cliché tão batido, mas tão batido, que é mole adivinhar o que vai acontecer.
— Josh, onde você encontrou este dobrão de ouro espanhol manchado de sangue? E o que é esse pentagrama no verso?
— Ah Mamãe, não sei! foi o Tommy que me deu!
— Ah menino! Pare de inventar histórias e vai já pro seu quarto!
É simples assim! Os pais nunca acreditam no que a criança conta! NUN-CA! E o mais legal é perceber que no início do filme, quanto mais convincente for prova apresentada pela criança, mais os pais vão ignorar os apelos da pobre coitada e colocar a culpa em alguma outra coisa qualquer. Como uma mudança recente, o divórcio dos pais, a presença de uma nova madrasta ou padrasto, a morte de um irmão, o aumento do preço da gasolina e por aí vai.— Ah Mamãe, não sei! foi o Tommy que me deu!
— Ah menino! Pare de inventar histórias e vai já pro seu quarto!
No fim isso parece ser meio que um mecanismo de defesa dos pais, porque eu não sei se vocês já repararam, mas quem acreditar na criança antes de chegarmos ao último terço do filme, certamente não terá outro destino que não seja a morte. Nessa lista incluem-se, parentes distantes, amiguinhos futriqueiros e, principalmente, professores.
Aí, quando o filme está chegando ao seu final, um livro cai da prateleira e…"Chamem um padre porque a casa está possuída!" De uma hora pra outra, num piscar de olhos, como num passe de mágica, todo mundo passa acreditar na infeliz criança, que neste momento já desapareceu e está amarrada em um poste, em um subterrâneo qualquer, prestes a ser sacrificada para que se abra o portal que vai trazer o capiroto de volta a Terra, ou caminhando do outro lado tentando encontrar seu caminho de volta para o mundo dos vivos.
11. O Gato de mola
Enquanto em nosso cliché nº 5 os cães são as maiores vítimas dos filmes de terror, os gatos por sua vez são uma das maiores fontes de sustos do gênero.Toda vez que alguém vai procurar alguma coisa em um sótão, o susto vem sempre com a porcaria de um gato pulando de trás de umas caixas e honestamente eu ainda não sei como é que alguém consegue cair nessa hoje em dia. Se bem que os cineastas recentemente têm… ér… inovado bastante e trocado os gatos por pombos, corvos, avestruzes, e tal. Será que é por isso?! Nah!
Outro já tradicional é o gato encolhido num canto, bufando pra o que quer que seja. Pode ser uma pessoa, ou para um espírito que ninguém vê.
Muitas pessoas acreditam que os gatos são um tipo de porteiros para outro mundo. Se realmente forem, poderiam abrir a portinha e mandar esse cliché pra lá, porque para ser bem franco, ninguém agüenta mais.
12. Malditas Bonecas Malditas
Depois que se descobriu que boa parte das pessoas morrem de medo de bonecas, estas fofuras inanimadas se tornaram o mais maldito dos objetos em uma casa assombrada. Muitos filmes inclusive baseiam toda assombração na desgraçada da boneca (ou boneco) que, hora aparece em lugares diferentes o tempo todo, hora dá só aquela viradinha de cabeça pra ter uma visão melhor do seu alvo.O fato é que bonecas se tornaram um clichê quase que obrigatório e todo filme de assombração que se preze vai ter uma, nem que seja por apenas alguns segundos e só pra dar aquele clima de suspense, aonde você vai ficar esperando que ela se mexa a qualquer instante.
Independentemente de quão clichêzudas sejam, bonecas são sinistras. Aquele olhar vidrado e vida são o elemento perfeito pra deixar qualquer marmanjo incomodado. Ainda mais se ela estiver velha, esfarrapada, com um olhinho só fechado e chamar seu nome no meio da noite.
13. O Espírito Denorex. Parece mas não é!
Nossa! Apesar de ser uma ocorrência ocasional, esse também é um clichêzinho tão batido que nem surpreende mais! Mas é isso mesmo! O Espírito que está assombrando a família, nunca é um espírito de verdade. Ou ele é uma manifestação psíquica emanada por um dos familiares, que também é conhecido como poltergeist, ou — no pior dos casos — é uma entidade demoníaca que na verdade quer possuir um dos personagens de alguma forma.No caso do poltergeist, você pode ter certeza que no final haverá uma revelação envolvendo os personagens. Já no caso do demônio a coisa já pode variar um pouco. Existem vários motivos para o encardido aparecer, mas uma coisa é certa. Ele vai conseguir e você terá o prazer de assistir só o milésimo exorcismo da sua vida.
Ainda se encaixa nesse quesito, aquela assombração que parece malígna, mas na verdade a pobrezinha só foi mal interpretada e tudo o ela quer é evitar que os personagens tenham o mesmo fim que ela, nas mão de um assassino de carne e osso. Nesse caso a graça não é descobrir sobre o espírito, mas sim sobre quem quer causar o mal na história.
O legal é que alguns filmes tentam esconder isso com unhas e dentes, mas a tentativa é sempre falha, porque quanto mais eles tentam camuflar este mistério, cada vez mais ele vai ficando evidente. Até porquê, quando o filme é assombrado por um espírito de verdade, ele invariavelmente dá as caras logo cedo.
No final das contas o suspense sempre desce pelo ralo e fica aquela situação ridícula, na qual o filme finge que te engana e você finge que acredita.
14. Resolva o Problema da Assombração Que Passa. Ou Não.
Filmes de assombração geralmente sempre acabavam de duas formas. No caso de uma casa cheia de fantasmas, bastava resolver o problema da alma penada que tudo voltava a normalidade. Era só achar o corpo do desencarnado e lhe dar um funeral decente que a assombração ia embora. Havia algumas variações nos desfechos mas geralmente era sempre a mesma coisa.Já no caso de uma infestação demoníaca, o buraco era mais embaixo, mas invariavelmente envolvia evitar que um ritual ou que uma determinada situação acontecesse que o capeta era enviado de volta pro quinto dos infernos.
Mas de um tempo pra cá (isso é discutível) a coisa mudou um pouco de figura. Recentemente passamos por uma fase de finais infelizes e não importa o que o nosso herói faça pra aliviar a barra do fantasma, que o espírito nunca vai ficar em paz e vai continuar atazanando quem quer que seja até o fim dos tempos.
A pessoa vai lá, se esforça pra entender o problema da aparição, caminha por catacumbas cheias de aranhas e no final, quando ele acha que se livrou do problema. O espírito (de porco) ressurge do nada e mata o cara só pela zuêra!!
Isso faz parte um pouco da tentativa de criar uma reviravolta no final da história, mas a idéia tem sido usada com tanta frequência que não surpreende mais ninguém! A única diferença é que hoje jogamos com 50% porcento de chances. Ou fica tudo bem, ou vai tudo pro zinabre. Bem… pelo menos é melhor do que antes.
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