Diversos tipos de sal ganham
as mesas dos brasileiros. Os produtos vão desde o tradicional marinho,
passam pelo light e chegam aos gourmet, que dão um toque especial à
comida preparada. Veja quais são os tipos do tempero e aprenda a usá-los:
Flor de sal: esta é conhecida como uma das
mais delicadas versões de sal. O ideal é acrescentá-lo após o preparo,
quando o fogo já estiver desligado. Combina perfeitamente com carnes
vermelhas, mas pode ser adicionado a qualquer prato, pois é capaz de
realçar o sabor, sem fazer com que o alimento
perca sua característica original. Esbanja quantidades de magnésio,
iodo e potássio. É formado nas superfícies das salinas e, devido à ação
do vento, adquire o aspecto de pequenos cristais. Apesar de produzido em
diversos locais, o mais famoso é o da região de Guerande, norte da
França.
Sal rosa: as reservas do sal rosa estão localizadas
principalmente no Peru, no Vale Sagrado dos Incas, onde existia um
oceano, há mais de dois mil anos. A água salobra brota do subsolo em
pequenas poças e, com a evaporação, dá origem aos cristais de tom
rosado. Seus grãos têm um elevado índice de umidade, com uma aparência
grudenta, além de um sabor forte. Está entre as opções com menor teor de
sódio e é ideal para temperar peixes crus, frutos do mar e aves.
Sal defumado: a aparência cinza revela um gosto
levemente adocicado. Bastante produzido na França, lá o sal é defumado
pela fumaça fria proveniente da queima de barris de carvalho usados no
envelhecimento de vinho. Em alguns locais é produzido ao colocar o sal
comum em contato com a fumaça da queima de uma madeira aromática, como
carvalho ou cerejeira. É bastante versátil e combina com pratos
vegetarianos, carnes, aves e peixes. Mas controle-se: tem quase a mesma
quantidade de sódio do sal comum.
Sal marinho: é considerado uma alternativa mais
saudável que o sal refinado, que leva aditivos como o iodeto e agentes
antiaglomerantes. O sal marinho é obtido pela evaporação da água do mar e
seu conteúdo mineral lhe dá um sabor diferente do sal de mesa, que é
obtido a partir de rochas. No Brasil, este é o tipo de sal mais comum e
barato e é bastante produzido no Rio Grande do Norte.
Sal negro: este tipo de sal também é conhecido como
Kala Namak e é obtido em reservas naturais da região central da Índia.
Além da cor ser totalmente diferente do sal tradicional, o sabor também
não é nada comum e, para muitos, lembra o de gema de ovo. Sua textura é
crocante e muito solúvel e, por isso, é ideal para ser adicionado aos
molhos, saladas e massas.
Sal rosa do Himalaia: este sal vindo da
Ásia é um pouco mais caro que os outros sais importados. Este condimento
é encontrado nos pés da montanha do Himalaia, uma região que já foi
banhada por mar. O tom rosado se deve aos minerais presentes nele, como o
ferro e o manganês. Como o sabor não é muito diferente, se mal usado
pode se perder em meio aos ingredientes do prato. Carnes grelhadas,
saladas com azeite e legumes na manteiga são boas opções para este sal.
Porém, deve-se evitar as receitas com caldos, e, em carnes, deve ser
aplicado na hora do preparo, já que tende a ressecar os alimentos porque atrai água.
Sal líquido: este sal é obtido pela dissolução de
sal marinho em água mineral. Tem sabor suave e pode ser adicionado a
todos os alimentos, principalmente em saladas. Esta versão salga menos,
mas tem menos sódio que os convencionais.
Sal do Havaí: nesta região o sal é rosado. Rico em
ferro, preserva o sabor ferroso de forma suave. Vai bem com molhos,
saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Seus grãos são maiores
que os do sal comum. Entretanto, a quantidade de sódio é alta e deve ser
consumido de forma moderada.
Sal grosso: os cristais grandes preservam as
propriedades dos alimentos e evitam o ressecamento. É usado
principalmente em carnes que vão à churrasqueira e naquelas assadas em
uma espécie de invólucro.
Sal de aipo: o sal de aipo é basicamente o sal de
mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos. É utilizado para dar
sabor em caldos e sopas. Fonte:vocesabia
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