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8 de novembro de 2013

Os países mais perigosos do mundo.


Mundos

Conheça os países capazes de causar os maiores danos ao maior número de pessoas na Terra nos próximos anos.

Venezuela
  

Hugo Chávez certamente não vai deflagrar uma guerra mundial. Mas, tendo em vista a sua influência maligna ao redor do hemisfério, o seu apoio aos terroristas das FARC e a sua amizade com os governos da Rússia, China e Oriente Médio, fica evidente que a Venezuela e seu coronel ditador são os mais prováveis causadores de danos para muitas vidas na América Latina e no mundo, num futuro próximo.

Iraque e Arábia Saudita 
 
O capítulo final da história atual do Iraque ainda não foi escrito. Saddam Hussein talvez não tenha sido uma ameaça tão grande quanto George Bush afirmava, mas a desintegração do seu país – principalmente no Curdistão – significa uma forte desestabilização na região e cria graves problemas com a Turquia, o Irã e a Rússia. Os sauditas são favoráveis ao terrorismo, o futuro da sua sucessão é negro, eles podem ser um dos primeiros a responder ao programa nuclear do Irã com seu próprio programa e, além de tudo, controlam a OPEP. É claro que o Iraque tem que fazer parte desta lista.

União Europeia
A Europa deveria ser uma garantia de estabilidade para o planeta. Mas, infelizmente, não é. Porque uma União Europeia sem um esquema de política externa válido, sem a capacidade de amparar sua parte do fardo militar, associado a manter o mundo a salvo e, além disso, com um euro instável e com membros em excesso, cria um vazio onde deveria existir a força de que o mundo precisa. Muitas vezes, a ameaça maior vem precisamente daqueles que deveriam se manifestar em favor da estabilidade, mas não o fazem.

Nigéria e Congo 
 

A Nigéria é o maior país da África, um continente que é cada dia mais importante para o planeta, por causa do petróleo e de outros recursos. A África tem um papel relevante no cenário global da energia, mas enfrenta inúmeras ameaças, tanto internamente, quanto de uma vizinhança muito assustadora. O Congo é o local do conflito mais mortal do mundo, na última década, e é o ponto central da divisão regional que faz da instabilidade na África um dos assuntos mais preocupantes para os comandos militares dos Estados Unidos e da Europa.

Israel e Palestina 
Todo mundo sabe que esses são dois países explosivos ao extremo, sem nenhuma dúvida. Movimentos hostis de ambos os lados podem desencadear uma instabilidade regional que impactaria os mercados energéticos mundiais. O único motivo para essa ferida infeccionada estar classificada tão baixo na nossa lista é que todos estão tão acostumados com ela que é provável que tenha consequências restritas, mesmo que esquente até ferver por um longo tempo. Afinal, judeus e árabes brigam desde os tempos bíblicos. Se a briga acabar, eles vão ficar entediados, sem nada interessante para fazer…

Irã
Pouca gente ainda duvida que o aiatolá Ali Khamenei – fanático religioso e líder supremo do Irã – e Mahmoud Ahmadinejad, o presidente que não faz nada sem a bênção dele, são completamente loucos. O sonho de ambos é desencadear uma guerra nuclear, começando com um ataque a Israel, que Ahmadinejad jurou varrer da face da Terra. Se o programa nuclear iraniano originar uma corrida armamentista regional, isso pode aumentar em muito a chance de que algum programa nuclear acabe nas mãos de uma instituição não estatal.

Rússia
A Rússia está colocada, em nossa lista, depois do Paquistão porque a probabilidade de que a vontade de fazer parte do sistema mundial acabe suprimindo os impulsos mais perigosos é bem maior na Rússia. A curto prazo, os russos são mais perigosos como incentivadores de desordens regionais e de atritos diplomáticos do que como uma ameaça militar direta para qualquer país longe da sua vizinhança. Morar naquela vizinhança, no entanto, não é nada confortável. Além disso, a imagem mais recente de Vladimir Putin, nu da cintura para cima e montado num cavalo, é de deixar qualquer um preocupado…

Paquistão
O Paquistão mal chega a ser operante nas partes do país onde o governo tem algum controle. Existem partes do país que nunca admitiram a ideia de uma nação paquistanesa. Junte a isso armas nucleares, o impacto na Índia e no Afeganistão, a Al Qaeda e o Talibã e o país que virou símbolo do Islã radical é um lugar com enorme potencial para enfrentamentos explosivos, algo que, sem dúvida, será muito complicado para o mundo, nos próximos tempos.

China
Não é provável que a China seja uma ameaça para os Estados Unidos ou para qualquer país, neste momento ou num futuro próximo. Ela está no segundo lugar da nossa lista, pelo mesmo motivo que o país que ocupa o primeiro lugar (a seguir) está, ou seja, os países mais perigosos são aqueles com maior poder. Eles exibem seus músculos econômicos, políticos e militares e têm maior impacto. No caso da China, o país não tem um papel internacional proporcional ao seu poder e isso vai desequilibrar o sistema. Além disso, os chineses têm conflitos internos que os têm mantido concentrados no interior do país. Alguns destes conflitos, como o preconceito contra os uigures, por exemplo, podem levar a China a uma batalha com o mundo islâmico que poderia se espalhar pela Ásia Central.

Estados Unidos
Sem dúvida alguma, o país mais perigoso, arrogante e agressivo do planeta. Geralmente, acredita-se que os Estados Unidos são uma força para o bem do mundo. No entanto, o país que mais agressivamente atingiu o mundo militarmente, na última década, foram os Estados Unidos. Aliás, os EUA, provavelmente, são a nação do planeta que mais se envolveu em guerras na História, (proporcionalmente aos seus poucos 520 anos de existência), desde a guerra da independência, a da secessão, a guerra hispano-americana, a primeira guerra mundial, a segunda, a guerra da Coreia, a do Vietnã, a guerra do Golfo, a do Afeganistão e talvez outras que a memória não guardou. Além disso, ninguém tem mais poder do que os Estados Unidos. Isso significa que ninguém pode causar mais estragos no mundo.
Fonte:vocesabia

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