No mês passado o quilo do feijão foi encontrado a R$ 5,70 e o arroz a R$ 1,91, em média.
Produtos
básicos da cesta básica, como o feijão e o arroz, tiveram reajustes
expressivos no preço final que vão além da inflação. O quilo do feijão
foi reajustado em 61,02 % e o do arroz em 30,82 % nos nove primeiros
meses do ano, segundo estudos do Dieese no Pará (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O departamento
ainda mostra que o preço da cesta básica dos paraenses em setembro
custou R$ 262,40 e continua entre as mais caras do país.
Feijão - Levando-se em
consideração que o paraense geralmente consome 4,5 quilos de feijão
mensalmente, o gasto total com o produto por pessoa chegou a R$ 15,65 em
setembro deste ano. Para adquirir essa quantidade do produto, o
trabalhador paraense precisou trabalhar 9h40 no mês, o que gerou um
impacto no salário mínimo de 4,48%, segundo a análise do Dieese.
Arroz - O preço do arroz
comercializado em feiras livres e supermercados da Grande Belém em
setembro deste ano também teve aumento se comparado ao mês de agosto do
mesmo ano, quando o quilo do grão era vendido por R$ 1,85, em média. No
mês passado o quilo do produto foi encontrado a R$ 1,91, em média, nas
feiras e supermercados.
De acordo com o Dieese, o trabalhador paraense consome, em média, 3,60
quilos de arroz por mês. Para conseguir comprar essa quantidade, o
trabalhador precisa gastar 1,20% do seu salário mínimo e empregar 2h26
min. do seu tempo de trabalho para levar o produto à mesa.
Entre as causas do grande aumento no preço da alimentação dos paraenses,
o Dieese destaca a importação, de outros Estados brasileiros, de mais
da metade dos produtos básicos da cesta, além da falta de políticas
agrícolas eficazes.
Redação Portal ORM com informações do Dieese no Pará
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