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24 de outubro de 2012

Açúcar branco: O veneno que mata aos poucos.

Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Hoje somos uma civilização, consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar.

O açúcar é uma “droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização”. Seus efeitos nunca são imediatos, mas lentos, acumulativos, insidiosos, drenando a saúde aos poucos.

O açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e empobrecedor metabólico. Açúcar não é “alimento”, mas um poderoso “antinutriente”, um grande ladrão.

Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente organicamente do mesmo e tende a ter menos força.

Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce.
Por ser considerado então como um produto antibiológico, ou antivida”, ele está diretamente ligado à causa para o surgimento de várias doenças, como a arteriosclerose, o câncer, a leucemias, o diabetes, enxaquecas, as distonias neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, infecções, pressão alta, diarréias crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, cáries , problemas de crescimento, osteoporose.

Um dos efeitos mais diretos dos excessos de consumo do açúcar é a hipoglicemia, ou seja, falta de açúcar no sangue. Hipoglicemia é um distúrbio que se manifesta sob variadas formas, determinando mais comumente langor, fraqueza, sensação de desmaio iminente, Vertigens, tonturas, prostração, angústia, depressão, palpitação cardíaca, sudorese, sensação de irrealidade etc. A depressão provocada é variável, dependendo do indivíduo, podendo ser ausente ou fraca ou até mesmo extremamente forte, incapacitante. Sabemos que muitas pessoas são tratadas pelapsiquiatria e até internadas por depressão, cuja única origem é hipoglicemia, ou falta de açúcar em demasia, e se pesquisarmos, grande parte desses pacientes usa muito açúcar.

O mecanismo é muito simples: ao consumirmos açúcar em demasia, o organismo, através das células beta das ilhotas de Langherhans do pâncreas, produz muita insulina, que é o hormônio responsável pela “queima” da glicose do sangue. Ora, quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é produzida. Com o tempo, e com o consumo continuado, o pâncreas produz mais insulina do que o necessário, pois a sua liberação depende da avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose proveniente do sistema porta e hepático. Um pouco mais de insulina determina queima a mais de glicose, gerando falta.

Hoje muitas doenças modernas são provocadas pela poluição alimentar, devido a uma nutrição desequilibrada, colaborando também para o surgimento de doenças como: arteriosclerose, leucemia, diabetes, varizes, enxaquecas. insônia, asma, pressão alta, prisão de ventre, problemas de pele, distúrbios glandulares, cáries dentárias (e outras doenças da boca), problemas de crescimento, osteoporose.

Diferenças entre os acúcares

Açúcar Refinado

Também conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos supermercados. É processado a partir do melado de cana ou do açúcar mascavo. O produto, que inicialmente é marrom, recebe adição de gás sulfídrico (enxofre) e outras substâncias químicas para ficar claro. Nesse processo, o açúcar refinado perde vitaminas e sais minerais, ou seja, se transforma num alimento fonte de calorias vazias (sem nutrientes).

Açúcar Mascavo

É o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Mas seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, desagrada algumas pessoas.

Açúcar Demerara

Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros. Ele acaba sendo um tipo de açúcar cristal e apresenta valores nutricionais similares ao açúcar mascavo.

Açúcar Orgânico

É diferente de todos os outros tipos porque não utiliza ingredientes artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, ou seja, no plantio da cana não são usados adubos nem fertilizantes químicos e o processo de industrialização é livre de cal, enxofre, ácido fosfórico, folímetro e outros elementos adicionados ao produto refinado. Além disso, a embalagem do produto é biodegradável. Tem valores nutricionais similares ao mascavo, sendo mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado.

Açúcar Light

Surge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o ciclamato, sacarina e o aspartame, que quadruplicam o poder adoçante do açúcar. Por exemplo: um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, quem consome o açúcar light ingere menos calorias. O uso do açúcar light pode ser uma primeira etapa para quem precisa consumir adoçante, porém não está acostumado com o seu sabor residual ou com as quantidades a serem colocadas nos alimentos.

Frutose

Açúcar extraído das frutas. A frutose adoça cerca de 30 vezes mais do que o açúcar comum. Observe no quadro a diferença nutricional entre açúcar refinado, mascavo, demerara, orgânico e frutose. Note que todos eles fornecem praticamente a mesma quantidade de energia, porém a grande diferença está nas vitaminas e minerais. Os açúcares claros possuem menos nutrientes devido ao tratamento químico.


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Aprofunde mais sobre o assunto lendo o livro: ” Sugar Blues” o gosto amargo do açucar”.
Autor: William Duftv, Editora Ground.

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