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14 de outubro de 2012

Existe Vida após a Morte?

Duas premissas, uma conclusão.
Primeira premissa:
‘’O tempo é infinito’’ – Não existe um limite, um ponto final. É claro que isso é muito discutido, aqui, não será, porém simplesmente aceito como verdade, para se criar uma hipótese. Se, futuramente, for provado que o tempo é finito, toda esta teoria deve ser esquecida.

Segunda premissa:
‘’Nós somos uma complexa combinação de compostos químicos em perfeita sincronia, e vivemos graças às condições existentes em nosso planeta: gravidade suportável, temperatura, taxa de oxigênio conveniente etc.’’ – Isso é uma certeza visível, não passamos de átomos e mais átomos, combinados precisamente, formando um organismo vivo e pensante, consciente de sua existência.

Conclusão:
            Já que somos uma complexa combinação de átomos, existe uma probabilidade de sermos formados ao longo do tempo, tal probabilidade é evidente, pois nós realmente existimos, ou seja, fomos formados no tempo.
            A chance de sermos formados uma vez é baixa, duas vezes é baixíssima, porém existe. E em um tempo infinito, qualquer chance se torna realidade. O tempo infinito torna inevitável a nossa reaparição no universo em determinado momento, com a exata consciência que temos hoje. Não importa se for após 150 mil anos, 300 milhões de anos, 278 bilhões de anos ou 1,0x10²²²²²²²²²²²²² anos, alguma hora você será reformado.
            Apesar de o tempo ser muito prolongado, para nós seria breve. Morreríamos e reapareceríamos em outro momento no universo, o tempo bruto pode ser bilhões, trilhões de anos, mas o tempo relativo, para nós, seria curto.    
Um fator muito interessante para se pensar é na possibilidade de nós não sermos apenas influenciados pela matéria, mas também pelo tempo, assim, uma pessoa só seria ela em um determinado tempo, deslocada no tempo sua consciência e pessoa são alteradas. Então, todos seriamos formados futuramente, mas seríamos alterados pelo tempo, e não nos lembraríamos desta vida.
Meio louco, não?

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