Duas premissas, uma
conclusão.
Primeira premissa:
‘’O tempo é infinito’’ – Não existe
um limite, um ponto final. É claro que isso é muito discutido, aqui, não será,
porém simplesmente aceito como verdade, para se criar uma hipótese. Se,
futuramente, for provado que o tempo é finito, toda esta teoria deve ser
esquecida.
Segunda premissa:
‘’Nós somos uma complexa combinação
de compostos químicos em perfeita sincronia, e vivemos graças às condições
existentes em nosso planeta: gravidade suportável, temperatura, taxa de oxigênio
conveniente etc.’’ – Isso é uma certeza visível, não passamos de átomos e mais átomos,
combinados precisamente, formando um organismo vivo e pensante, consciente de
sua existência.
Conclusão:
Já que somos uma complexa combinação
de átomos, existe uma probabilidade de sermos formados ao longo do tempo, tal probabilidade
é evidente, pois nós realmente existimos, ou seja, fomos formados no tempo.
A chance de
sermos formados uma vez é baixa, duas vezes é baixíssima, porém existe. E em um
tempo infinito, qualquer chance se torna realidade. O tempo infinito torna
inevitável a nossa reaparição no universo em determinado momento, com a exata
consciência que temos hoje. Não importa se for após 150 mil anos, 300 milhões
de anos, 278 bilhões de anos ou 1,0x10²²²²²²²²²²²²² anos, alguma hora você será reformado.
Apesar de o
tempo ser muito prolongado, para nós seria breve. Morreríamos e reapareceríamos
em outro momento no universo, o tempo bruto pode ser bilhões, trilhões de anos,
mas o tempo relativo, para nós, seria curto.
Um fator muito interessante para
se pensar é na possibilidade de nós não sermos apenas influenciados pela matéria,
mas também pelo tempo, assim, uma pessoa só seria ela em um determinado tempo,
deslocada no tempo sua consciência e pessoa são alteradas. Então, todos
seriamos formados futuramente, mas seríamos alterados pelo tempo, e não nos
lembraríamos desta vida.
Meio louco, não?
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