Nem
todas as informações sobre uma empresa são de conhecimento do público.
Muitas vezes, por razões comerciais, divulgar algum dado confidencial
pode fazer com que as ações de uma companhia caiam e, além disso, outras
empresas podem acabar indo na onda adotando políticas semelhantes.
O site Market Watch publicou nesta semana
um artigo em que lista algumas informações sobre a Google que talvez
você até já saiba, mas que com certeza nunca verá nas propagandas da
empresa. Afinal, não é do interesse dele que esse tipo de informação
acaba se tornando muito popular.
Eles sabem o que você faz na internet
Você já deve saber que, quando está
logado com uma conta do Google, todos os seus dados de navegação são
coletados e, a partir do seu comportamento, a empresa consegue retornar
anúncios publicitários mais adequados ao seu perfil. Mas como isso
exatamente acontece? Ninguém sabe.
Os algoritmos usados para essa
finalidade, bem como a maneira como os dados são cruzados, são tratados
como “segredo de Estado” pela companhia. Sim, você pode optar por não
participar das pesquisas, mas encontrar as opções de desvinculação nem
sempre é uma tarefa simples e muito sequer imaginam que isso é possível.
Eles estão muito preocupados com os vírus
“O Android é o Velho Oeste dos
aplicativos”. A frase é de Nick Holland, analista do Yankee Group.
Segundo ele, a “terra sem lei” em que os apps podem se propagar sem
muito controle pode fazer com quem, no futuro, o Android se torne um
verdadeiro paraíso para os hackers.
A maioria dos usuários ainda dispensa o
uso de um antivírus no smartphone e é justamente aí que reside o
problema. Por outro lado, a Google não faz questão alguma de incentivar o
uso de aplicativos do gênero, uma vez que isso poderia denotar uma
sensação de que o Android é um SO inseguro.
Eles pretendem controlar a sua opinião
Imagine que você entra em uma livraria de
um shopping e, dentro dela, ao lados dos livros, várias pessoas estão
ali dizendo se gostaram ou não da publicação — ainda que não tenham lido
o livro. É mais ou menos assim que funciona o sistema de comentários
sobre um produto. Muitas vezes, as informações dos consumidores podem
ser determinantes para que você compre ou não alguma coisa.
Mas e quando esses comentários são
negativos? Um estudo realizado pela Forrester Research revelou que o
livro “Jogos Vorazes” é mais bem avaliado no site da Amazon do que na
loja da Google. A consequência disso é que o índice de compras no site
da empresa de Jeff Bezos é maior do que na BookStore da Google. A
empresa não está satisfeita com esse tipo de comportamento e estuda um
jeito de selecionar melhor os comentários que exibe.
O Google Books está ficando para trás
As vendas de livros digitais estão
crescendo em todos os países, em especial nos Estados Unidos.
Entretanto, a maior beneficiada nesse novo cenário é a Amazon, que tem
visto as suas vendas aumentarem exponencialmente, o que não acontece no
mesmo ritmo na loja da Google.
O que acontece é que, ao menos nos EUA,
as pessoas já criaram o hábito de associar a Amazon com livros digitais.
Muitos consumidores sequer sabem da existência de uma Book Store do
Google e, por conta disso, esse é um mercado em que a Google está muito
longe em se tornar uma referência.
Escritórios legais são uma verdadeira armadilha
As fotos dos escritórios da Google
impressionam qualquer um. Decoração atraente, alimentação e muitas áreas
de lazer. Além disso, benefícios não faltam na folha de pagamento. Quem
não gostaria de ter um emprego como esse, não é mesmo? Contudo, tantas
regalias podem ter um alto preço.
Segundo alguns especialistas em relações
de trabalho, ambientes como esse estimulam os funcionários a passarem
mais tempo em função das suas atividades. A jornada de 8 horas diárias,
por exemplo, acaba se misturando com o tempo de lazer e, no final das
contas, a Google conta com uma legião de pessoas respirando trabalho
muitas vezes mais de 16 horas por dia, o que a longo prazo pode não ser
saudável.
Fonte:naominta
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