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16 de outubro de 2012

Pará Imprimir Email comnts Tamanho: a+ a- Professores começam a receber o retroativo do piso nesta terça.

O valor é referente aos meses de janeiro e fevereiro de 2012Professores da rede estadual de ensino começam a receber o pagamento do retroativo do piso referente aos meses de janeiro e fevereiro de 2012, nesta terça-feira (16). O procedimento será realizado por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Apesar do momento de contingenciamento que o Estado vive, a titular da Sead, Alice Viana, destaca que o pagamento é mais um compromisso assumido nas mesas de negociação. O piso nacional dos professores, conforme fora negociado, foi pago a partir de março de 2012, e era devido desde janeiro de 2012. Essa diferença, de janeiro e fevereiro, que totaliza cerca de R$ 24 milhões será paga em 3 parcelas, com quitação total ainda este ano. A primeira agora em outubro, ainda decorrente de setembro, a segunda até o início de novembro e a terceira até o início de dezembro, em folhas suplementares. Cada parcela acrescenta R$ 8,5 milhões na folha, já com encargos. Contingenciamento - A secretária reitera que mesmo com as receitas do Estado passando por limitações em função da queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dívidas herdadas de gestões anteriores, o Governo vem cumprindo os compromissos assumidos com os servidores públicos estaduais de todas as áreas. Somente a queda no FPE, acumula em quatro meses uma perda de receita de aproximadamente R$ 300 milhões, que representa o equivalente a 30% da receita total do Estado. Ao longo, de 1 ano e 10 meses de gestão Simão Jatene, foram pagas dívidas herdadas como o interstício dos policiais militares de 5%, o auxílio fardamento dos militares no contracheque de setembro e o reajuste de 4% como primeira parcela decorrente do acordo negociado com o Sindicato dos Servidores Estaduais do Município de Belém (Sispemb) em 12%, pagando mais 4% em 2013 e 3,56% em 2014, além das vantagens dos servidores que estavam acumuladas sem pagamento desde 2007 e representavam uma dívida de R$ 160 milhões. Deste montante, o Estado já honrou cerca de R$ 140 milhões. "A situação financeira do estado do Pará não é diferente da maioria dos estados brasileiros que vivem um contexto de crise econômica decorrente da crise mundial que tem afetado as receitas estaduais. Apesar da ampliação dos investimentos, a receita de ICMS não é suficiente para arcar com todas as despesas e o desenvolvimento de todas as políticas públicas que a sociedade precisa", disse a secretária. Alice alerta que o Estado já gastou mais de 50% da sua receita total, "Estamos no limite prudencial. O comprometimento da receita corrente liquida é de 45,53%. Isso requer do estado melhoria na capacidade de gestão, contendo gastos, para evitar que se descumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal e também para assegurar que investimentos sejam feitos em políticas publicas já quitadas, como saúde, educação e segurança pública", conclui.  
Com informações da Agência Pará

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